Os tetracampeões despedem-se em festa de mais uma época vitoriosa, marcada pela conquista do “tetra”. No sábado (15h05), o FC Porto Vitalis recebe o Sporting em encontro da 10.ª e última jornada da fase final do Andebol 1. Em superflash, Eduardo Filipe e Ricardo Costa (na foto), antecipam um encontro memorável, já que ambos terminam a carreira como andebolistas nesta partida.
Eduardo Filipe, o desportista português mais internacional de sempre e que fez parte do plantel no arranque da época, vai juntar-se à equipa para um último jogo. “É fantástico poder-me despedir-me com um título, num pavilhão que inaugurei com outro título. Poder acabar desta forma no meu clube do coração? Melhor seria impossível”, confessou.
O lateral esquerdo jogou apenas nas primeiras seis jornadas do campeonato, devido à incapacidade de conciliação do desporto com as suas funções no departamento médico do futebol de formação portista. “A nível pessoal e profissional não tenho disponibilidade para estar ao ritmo de alta competição. Se puder, continuo a colaborar nos treinos. Será a minha forma de participar”, observou o atleta que completou recentemente 38 anos.
Em relação à prestação dos Dragões neste campeonato, o lateral-esquerdo não tem dúvidas: “O FC Porto dominou completamente. Tem uma equipa jovem e renovada e consegue sempre acabar o campeonato sem dar hipóteses a ninguém”, rematou.
Também Ricardo Costa, actual treinador-adjunto do FC Porto Vitalis, vai vestir a camisola azul e branca pela última vez este sábado. “Nunca escondi que a minha ambição era acabar com a camisola do FC Porto vestida. Vai ser uma alegria poder acabar a época assim”, afirmou.
Há apenas um ano, o ponta-direita jogava em Espanha, no Ademar León, após várias temporadas de Dragão ao peito. Quando regressou ao FC Porto, as diferenças eram poucas. “Mudou o pavilhão, que agora tem outras condições, mas, no essencial, pouco mudou. Continuamos a vencer, que é o mais importante”.
Para o encontro frente ao Sporting, este sábado, Ricardo Costa sublinha que, “mesmo em ambiente de festa, o importante é vencer”. Terminar a fase final do campeonato sem derrotas “seria importante”, acrescentou.
No futuro, não pensa voltar a jogar mas manter “as mesmas funções” como treinador-adjunto, ao lado de Obradovic, que define como uma pessoa “cinco estrelas”, com quem tem “aprendido muito”. “O FC Porto continua forte e essa é a nossa principal vitória”, concluiu.
FONTE: www.fcporto.pt