Islândia foi mais forte (29-26) no adeus a Portugal

PUB

A Islândia venceu esta noite Portugal por 29-26, no terceiro e último jogo de preparação que as duas formações agendaram para os primeiros dias de Junho. Ao intervalo, a equipa nacional perdia por 13-11.

Num jogo onde Rolando Freitas não pode contar com Pedro Spínola, e não utilizou João Ferraz e Bruno Moreira, limitados fisicamente, Portugal começou muito bem e colocou-se na frente do marcador , com vantagens que chegaram a ser de três e quatro golos. Os islandeses apenas conseguiram empatar aos 24 minutos (9-9) mas Portugal, através de Fábio Magalhães e Pedro Solha, voltou ao comando do marcador aos 26 minutos (9-11). Depois, a equipa nacional teve uma ‘branca’ e permitiu aos islandeses um parcial de 6-0, o que permitiu à seleção da casa chegar aos 33 minutos a vencer por 15-11. Essa vantagem de quatro golos foi ampliada por várias vezes, chegando aos sete golos, aos 40 minutos (20-13) e aos oito, aos 43 m. (23-15) e 49 m. (25-17).

Os últimos 10 minutos de jogo pertenceram a Portugal, que reagiu muito bem e foi-se aproximando no marcador. A dois minutos do final Tiago Rocha fez o 28-15, Fábio Antunes quase colou as equipas (28-26) e acabou por ser de Robert Gunnarsson o último golo, que ditaria o resultado final (29-26).

Da leitura da estatística da partida constata-se mais uma vez a eficácia de Pedro Solha e Tiago Rocha (na foto), ambos com cinco golos em cinco tentativas; de Wilson Davyes, com cinco golos em seis remates; Pedro Portela, com quatro em cinco e Gilberto Duarte, com três golos em quatro tentativas. Os outros golos dos portugueses vidaram por conta de Fábio Antunes, Nuno Roque, Ricardo Moreira e Fábio Magalhães, com um golo cada.

No que aos guarda-redes diz respeito, Hugo Figueira terminou com 30% (10 defesas em 33 remates) e Ricardo Candeias completou o jogo com uma eficácia de 25%, correspondentes a duas defesas em oito remates, ambos com eficácias superiores aos dois guarda-redes islandeses.

Do lado dos islandeses, destaque para Gudjon Valur Sugurdsson (ponta esquerdo que representou este fim-de-semana o THW Kiel na ‘final-four’ da Champions League) que hoje apontou sete golos e foi o melhor marcador do jogo.

No final da partida, o selecionador nacional fez a seguinte apreciação às incidências do jogo.

«Portugal entrou muito bem no jogo. Estivemos bem defensivamente no inicio e no final da partida, alturas em que conseguimos lançar com êxito o nosso contra-ataque. A aproximar-se o final da primeira parte não fomos tão lúcidos na escolha da finalização e falhámos alguns ataques que permitiram contra-ataques à equipa islandesa. Recordemos que a Islândia prepara o ‘play-off’ e sentimos que houve um grande interesse em preservar a auto-estima dos islandeses nesta fase da sua preparação», referiu Rolando Freitas.

«A segunda parte iniciou-se no mesmo tom e demorámos algum tempo a assentar o nosso jogo, o que acabamos por conseguir mas não a tempo de encontrar um resultado final positivo».

Em jeito de balanço sobre este período de preparação que incluiu os três jogos particulares com a Islândia, Rolando Freitas referiu que «voltamos a provar que podemos ser competitivos mesmo com as dificuldades inerentes a jogar fora de casa, e estes três jogos foram de grande utilidade com vista aos futuros jogos de apuramento»

Cumpridos os três jogos de preparação com a Islândia, a comitiva portuguesa regressa esta quarta-feira a Portugal.

Patrocinadores Institucionais