Portugal e Roménia empatam no primeiro jogo do “Torneio Inter Municipal Vale do Côa”

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Portugal e Roménia empataram esta noite a 23 golos, no primeiro dos três encontros que as duas equipas têm agendados a contar para o ‘Torneio Inter Municipal do Vale do Côa’ e que decorreu no Multiusos de Pinhel. Ao intervalo, as duas formações estavam empatadas a 12 golos. No segundo tempo, Portugal chegou a ter uma vantagem de quatro golos que não conseguiu manter até ao apito final.

Portugal entrou com Alfredo Quintana; Pedro Portela, Pedro Solha, João Ferraz, Gilberto Duarte, Tiago Rocha e Ricardo Pesqueira que, nas ações atacantes dava lugar a Rui Silva. Os romenos abriram o marcador mas antes do minuto quatro já Portugal estava no comando (3-1). Pela frente, os portugueses tinham uma defesa muito agressiva mas que iam conseguindo contornar. O primeiro quarto de hora mostrou equilíbrio (7-5) e foi em contra-ataque que Portugal, por intermédio de Pedro Solha, ampliou a vantagem para três golos (8-5), empurrando o técnico romeno para o primeiro ‘time-out’. Pouco depois, e já com as equipas coladas (8-7), Rolando Freitas procede às primeira alterações na equipa, com as entradas de Fábio Magalhães, Fábio Vidrago e António Areia que, assim, se estreou como internacional A, marcando pouco depois e nessa nova qualidade o seu primeiro golo (10-7). Depois foi a vez do lateral Jorge Silva ser chamado à equipa. A defesa portuguesa passou por algumas dificuldades para travar o possante pivô romeno, Albertu Cristescu, que voltou a encostar as equipas (10-9), à passagem do minuto 22. Pouco depois é Rolando Freitas que pede um ‘time-out’, e Bosko Bjelanovic passa a atuar nas ações defensivas. À entrada dos últimos cinco minutos do primeiro tempo a Roménia empata (11-11), para pouco depois, em contra-ataque, voltarem para a frente do marcador (11-12). De seguida, Pesqueira conquista o livre de sete metros que Portugal desperdiça. Vidrago empata já dentro do minuto final e Quintana segura a igualdade com que as duas equipas vão para o descanso (12-12).

VANTAGEM DE QUATRO GOLOS

Para a segunda parte Portugal entrou com o mesmo sete que começou a partida, exceção feita a Nuno Roque que foi utilizado nas ações atacantes. E começou bem a formação lusa (16-13, aos 33 m.) quando Pedro Portela ‘sentou’ o guarda-redes adversário na conversão de um livre de sete metros. Pouco depois, e ainda antes do minuto 40, o mesmo Portela ampliou a vantagem até aos quatro golos (18-14). A meio do segundo tempo (19-16) aconteceram as primeiras alterações do período complementar com as entradas de Fábio Magalhães e António Areia.

A jogar rápido, e com uma defesa agressiva, Portugal conseguiu manter e até ampliar a vantagem (21-17, aos 39 m.), altura em que Fábio Vidrago regressou à equipa. Um parcial de 0-3 voltou a colar as equipas (21-20), quando faltavam oito minutos para o términus do encontro. Em inferioridade numérica, Portugal consentiu o empate e Rolando Freitas solicitou ‘time-out’. À entrada dos quatro minutos finais a Roménia passa para a frente do marcador, Portugal desperdiça o ataque e, na resposta, os romenos ampliam (21-23). A Roénia aproveitou muito bem o ‘apagão’ luso, passando de 21-17 (39 m.) para 21-23. Faltavam três minutos e Portugal não desperdiçou o ataque seguinte (22-23). Tiago Rocha empata na conversão de um livre de sete metros e, com minuto e meio para jogar, a partida estava em aberto. Alfredo Quintana começa por segurar a igualdade e, com Portugal no último ataque, Rolando Freitas solicita ‘time-out’ para preparar o último assalto que acabaria por ser inviabilizado por uma falha técnica. É então a vez do treinador romeno parar o jogo, preparando os últimos 15 segundos. A defesa portuguesa não vacilou e o ataque da Roménia em nada resultou. A partida terminava com um empate a 23 golos, resultado que espelhava o equilíbrio que marcou quase todo o encontro.

EM DIRETO

No final do encontro, o selecionador nacional considerou que foi uma boa sessão de trabalho que cumpriu os objetivos estabelecidos.

“Foi uma muito boa sessão de trabalho. Tivemos partes muito interessantes no jogo, traçámos uma estratégia para este jogo, queriamos ganhar, evidentemente, e a haver um vencedor penso que esse só poderia ter sido Portugal”, começou por refereir Rolando Freitas. “Fomos muito penalizados por uma fase de alguma precipitação, já no segundo tempo, quando venciamos por quatro golos, a equipa estava com muita vontade de presentear este magnífico público com uma vitória e andamos atrás de um resultado melhor, precipitando alguns ataques, diminuindo os tempos de ataque e a eficácia. No cômputo geral, penso que não estivemos mal e vamos continuar a trabalhar para encarar os próximos dois jogos”.

Por seu turno, Rui Ventura, presidente da Câmara Municipal de Pinhel, deu conta da importância deste tipo de realizações para o conjunto de autarquias que meteu ombros ao Torneio Inter Municipal do Vale do Côa.

“Estes eventos não são importantes…são fundamentais!”, começou por referir o presidente da Câmara de Pinhel. ” Quero aqui dizer claramente que a Federação de Andebol de Portugal tem dado uma resposta positiva àquilo que é o interior do país. Espero que muitos lhe sigam o exemplo. Se seguirem o exemplo desta federação que olha para o pais como um todo e não só para uma parte do país, acho que saímos todos a ganhar. Não só a federação , seguramente, mas também os municípios.”

O boletim de jogo pode ser consultado em anexo

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