Rolando Freitas faz o balanço do apuramento para o play-off do Mundial de 2017

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Passadas pouco mais de 24 horas sobre o apuramento de Portugal para o «play-off» do campeonato do Mundo de 2017, fomos ao encontro do selecionador nacional, Rolando Freitas, para que nos fizesse um balanço daquilo que foi a participação portuguesa no grupo 4 da fase de apuramento europeia.

Rolando Freitas acedeu ao convite, relembrou algumas coisas que para os mais atentos não são novidade porque já tinha vindo à luz do dia e fez o necessário resumo.

«Numa competição muito curta, com poucos jogos e disputada em regime de concentração, como foi o caso, o risco de cometermos um erro e colocarmos em causa uma qualificação é muito grande. Israel acreditou que, jogando em casa, poderia qualificar-se, contando com os factores que habitualmente fazem pender os pratos da balança para o lado de quem joga em casa», começou por referir Rolando Freitas.

«No entanto, nós náo nos preocupámos exclusivamente com Israel e nunca perdemos de vista e deixamos de levar em consideração a Estónia. O primeiro jogo é sempre muito importante, e a qualidade da sua equipa, com vários jogadores a atuar na Bundesliga e um na Liga Asobal, não tem vindo a ser refletida nos resultados, apesar do seu valor, repito».

E o seleccionador nacional recordou que «a vitória confortável (17-25) que obtivemos o ano passado na Estónia, na qualificação para o ‘play-off’ do Mundial de 2015, foi bem mais difícil do que os números finais espelham, já que fomos para o intervalo a perder por 10-9», lembrou Rolando Freitas.

Depois, no segundo jogo, frente à Geórgia, “a equipa reencontrou-se tornando a partida mais fácil pelo bom trabalho realizado, vencendo bem uma seleção que, recorde-se, no dia seguinte empatou com a Estónia»

No jogo final, diante de Israel, «Portugal fez um jogo defensivo muito bom, desde os instantes iniciais, e com um contra ataque letal não permitiu que a boa equipa israelita tivesse oportunidade de pensar em obter um resultado positivo. Recorde-se que nos últimos anos, conforme referir em tempo oportuno, Israel nunca perdeu por 15 golos em casa! E, passaram por lá selecões como a Alemanha, Sérvia, Montenegro por duas vezes, Rep. Checa e Islândia, por exemplo».

Em resumo,e na opinião do seleccionador nacional,«foi um apuramento merecido, justo e conquistado de forma categórica».

Rolando Freitas aproveitou a ocasião para projetar um pouco o futuro imediado desta seleção.

«Por vezes, deparámo-nos com avaliações precipitadas que revelam alguma falta de conhecimento sobre o equilíbrio e a realidade competitiva do andebol europeu. A nossa experiência não nos pode deixar enganar. Como disse antes, a equipa nacional está mais capaz e necessita de continuar o seu processo de crescimento e fortalecimento nos próximos meses. Só assim chegaremos ao mês de Junho nas melhores condições para enfrentar o forte adversário que lhe couber em sorte».

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