Portugal sobe no ranking das Seleções Nacionais Masculinas da EHF 2016/2017

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A EHF divulgou o ranking das Selecções Nacionais de 2016. No ranking geral, Portugal desceu de 19º para 21º lugar, apesar de ter mais dois pontos – 134 em 2015 e 136 pontos em 2016.

Nas Seleções Nacionais Masculinas, Portugal subiu dois lugares – de 20º lugar, com 56 pontos para 18º lugar, com 88 pontos, para o qual contribuíram as prestações da Seleção Nacional de Sub-18 e da Seleção A. “É sempre bom subir no ranking europeu. No entanto, independentemente da classificação obtida em cada ano, devemos manter a mesma ambição e compromisso para atingir objetivos”, salienta Paulo Pereira. “Queremos estar presentes em grandes competições internacionais no mais curto espaço de tempo. Vamos estar no próximo campeonato do mundo Sub-19 e estivemos muito perto de estar numa fase final quer em seniores quer na categoria sub-21. Continuaremos a traçar o nosso caminho de forma construtiva e contando com a ajuda de todos. Só assim será possível”, constata o selecionador nacional.

No que diz respeito às Seleções Nacionais Femininas, Portugal desceu de 16º lugar, com 78 pontos, para 22º lugar, com 48 pontos. “A descida no ranking internacional teve a ver com a ausência de Portugal nas fases finais jovens. O Carlos Pires e a Ana Seabra tinham liderado as seleções, em 2015, às fases finais do Europeu de Sub-19 e Sub-17. Em 2016, as Sub-20 não conseguiram o apuramento para o Mundial, enquanto as Sub-18 não tiveram oportunidade de o fazer, devido à alteração dos regulamentos internacionais que dividiu as seleções em duas divisões europeias. Estando Portugal na 2ª Divisão, não teve acesso a essa competição. Na seleção sénior feminina, conseguimos melhorar, duplicando o número de pontos do ano anterior e queremos continuar a subir patamares”, começa por explicar Ulisses Miguel. “Em 2017, queremos voltar a subir no ranking. O objectivo das Sub-19 será o apuramento para o Campeonato da Europa e as Sub-17 vão estrear-se no Campeonato Europeu da 2ª Divisão, onde tentarão a subida para a 1ª Divisão, algo que nos garantiria uma subida no ranking. Quanto às Seniores, ainda não são conhecidos os nossos adversários no apuramento para o Campeonato da Europa”, refere o selecionador nacional, acrescentando que “em suma, os objetivos para 2017 são recolocar as seleções femininas nos grandes palcos e, naturalmente, subir no ranking. Conhecemos as dificuldades do nosso andebol feminino, mas também sabemos do nosso potencial e da paixão que atletas, treinadores e dirigentes dos clubes demonstram e a nós, nas seleções, cabe-nos potenciar esse trabalho para conseguirmos dar uma alegria a todos os que gostam de andebol.”

O ranking das Seleções Nacionais foi realizado com base em todas qualificações e fases finais de 2016. Nos Masculinos, estas foram o Europeu Seniores Masculinos da Polónia, o Europeu Sub-18 na Croácia e o Europeu de Sub-20 na Dinamarca. Nos Femininos, o ranking teve em conta o Campeonato do Mundo Sub-18 na Eslováquia, o Campeonato Mundial Sub-20 na Rússia e o Europeu de Seniores Femininos na Suécia.

A Alemanha lidera o ranking geral, com 520 pontos, posição que se deve aos sucessos das Seleções Masculinas – campeões europeus seniores masculinos, medalha de prata no Europeu Sub-20 e medalha de bronze no Europeu de Sub-18.

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