Andebol4Girls: por mais Mulheres no Desporto!

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A vice presidente da Federação de Andebol de Portugal, Juliana Sousa, lidera o projeto Andebol4Girls, com o objetivo de aumentar o número de mulheres no desporto.

Em 2017 o IPDJ criou o “Plano para Igualdade do Género”, onde na sua medida 5.1, assume como área de intervenção: “Promover a participação equilibrada e não-discriminatória de mulheres e homens nas modalidades desportivas tradicionalmente praticadas por um dos sexos”. Esta medida tem como objetivo a eliminação da segregação de género na prática das modalidades desportivas.

Este projeto nasce de uma parceria com a Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade e a Federação de Andebol de Portugal e surge da preocupação em diminuir a diferença existente na participação de mulheres e homens nas diversas áreas de intervenção desportiva na modalidade”, começa por explicar Juliana Sousa, responsável pelo Andebol4Girls – Projeto para a Promoção da Igualdade de Género no Andebol. “Pretende-se que o Andebol4Girls seja um ponto de partida para a transformação do andebol numa modalidade que promova a valorização da participação das mulheres em todas as áreas de intervenção da modalidade. Queremos ter mais Atletas, mais Treinadoras, mais Árbitros e mais Dirigentes”, conta a vice presidente da FAP.

Acabado de lançar e para que tenha sucesso, o Andebol4Girls precisa de ser amplamente divulgado pela comunidade andebolística, sobretudo através de diferentes atividades de sensibilização: “A FAP conta com a colaboração de quatro Embaixadoras, que vão ser a cara do Andebol4Girls: Joana Resende, atleta da Seleção Nacional e do SL Benfica, Marta Sá e Vânia Sá, Árbitras de nível internacional, que já estiveram presentes em Campeonatos Europeus e competições europeias e Helena Mendes, ex-atleta internacional e atual treinadora de Andebol, Coordenadora e Directora do Clube da Escola da Levada. Todas elas exemplos de que o andebol praticado pelas mulheres, nas várias áreas, sem qualquer constrangimento”, revela a também ex-internacional.

Sobre a importância do Andebol4 Girls para a nossa modalidade, Juliana Sousa afirma: “A FAP pretende que este projeto seja um ponto de partida para a transformação do andebol numa modalidade mais justa e sem discriminações, promovendo a valorização da participação das mulheres em todas as áreas de intervenção desta modalidade”, conta a própria. “Queremos promover o desporto em termos gerais, através do andebol. Pretende-se que as mulheres percebam que o desporto é para todos, que é possível conciliar o desporto com a escola, com a Universidade e com o emprego e ter sucesso”.

O Andebol4Girls foi criado com objetivos bem definidos: “Aumentar o número de equipas femininas no desporto escolar, aumentar o número de praticantes femininos a nível atletas federados, dirigentes, treinadores, árbitras, sensibilizar e motivar os clubes da primeira divisão masculina a terem equipas femininas e organizar um Seminário Internacional Feminino”, desvenda.

O Andebol4Girls foi apresentado, oficialmente, “em Maio de 2018, no jogo da Seleção Nacional A Feminina com a Rússia. A primeira atividade de sensibilização decorreu no passado dia 30 de Janeiro, na Escola Básica e Secundária de Santo António e já contou com a presença de uma das nossas embaixadoras, a Joana Resende”.

Miguel Laranjeiro reforça a importância deste projeto: “É um projeto muito importante para a Federação. Somos pela igualdade de oportunidades e precisamos de mais mulheres atletas, treinadoras, dirigentes, árbitras. Faremos tudo para que isso seja uma realidade”, assegura o presidente da FAP. “Quero agradecer às Embaixadoras do Andebol4Girls, que o promovem em todo o país e que são exemplos do desporto no feminino”, diz, ainda.

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