Um dia depois de ter iniciado o penúltimo estágio de preparação, antes de viajar para o Egipto, o seleccionador nacional dividiu o grupo em dois e fez actuar duas equipas distintas em cada parte.
No primeiro tempo, Rolando Freitas utilizou Bruno Dias, Pedro Portela, Fábio Antunes, Fábio Magalhães, Pedro Maia, João Antunes e Tiago Pereira que, nas acções defensivas, dava lugar a Wilson Davyes. Foi este grupo que conseguiu dominar sempre o primeiro tempo, frente a uma defesa muito agressiva, que provocou muitos livres de sete metros, bem aproveitados por Tiago Pereira. Ao intervalo, o resultado espelhava a diferença verificada nos primeiros trinta minutos (17-10).
Para o segundo tempo, Rolando Freitas utilizou os restantes jogadores que se encontram em estágio em Guimarães, entrando com José Lopes, António Areia, João Pais, Wilson Davyes, Pedro Seabra, Pavel Tsiunchyk e Ricardo Pesqueira.
O Egipto foi-se aproximando no marcador e, a meio do segundo tempo, a vantagem era apenas de quatro golos (20-16), quando o treinador de Portugal solicitou um “time-out”. Um parcial de 4-10 conseguido pelo Egipto nos primeiros 20 minutos do segundo tempo levou o marcador aos 21-20, com o ataque luso a denotar algumas dificuldades frente à agressiva e mais profunda defesa egípcia. Embalado, o Egipto passou para a frente do marcador (21-22), a oito minutos do final da partida. O que restava do jogo foi muito disputado com ambas as equipas a quererem vencer, pese o facto de, para qualquer dos contendores, tratar-se apenas de mais uma sessão de trabalho com vista ao mundial.
No final do jogo-treino, mais uma sessão de trabalho para as duas equipas, Rolando Freitas apreciou assim o desempenho do seu grupo: “Foram duas sessões distintas porque decidimos utilizar duas equipas distintas em cada uma das partes. Foi quase que recomeçar um jogo de novo. Enquanto na primeira parte fizemos um bom jogo na defesa com boa saída para o contra-ataque, o que nos tornou o jogo simples, na segunda parte, com os jogadores mais novos na selecção e mais novos de idade, junto a alguma agressividade da equipa do Egipto, tivemos mais problemas e rubricámos um jogo menos ordenado e com mais dificuldades de coordenação. Como jogo-treino, serviu os nossos objectivos de preparar a equipa e consolidar os nossos procedimentos”.
Os árbitros Roberto Martins e Daniel Martins (Leiria) dirigiram este Portugal – Egipto.
Por Portugal, alinharam e marcaram José Lopes e Bruno Dias; Ricardo Pesqueira (1), João Ferraz (5), Fábio Antunes, Jorge Silva, Pavel Tsiunchyk (1), Tiago Pereira (5), Elledy Semedo, João Pais (2), Fábio Magalhães (4), João Antunes (2), Pedro Seabra (2), Wilson Davyes (1), Pedro Portela (1), Ruben Pacheco, Pedro Maia (1) e António Areia.
Do lado do Egipto: Karim Mostafa, Ahmed Mohamed e Amr Ahmed; Mahmoud Said (2), Omar Nasser (2), Ibraim Mohamed (4), Mahmoud Fayez (3), Ahmed Refaei, Mostafa Awny (2), Eslam Hassan, Ammar Saad, Ahmed Kamel, Omar Mostafa, Mohamed Mamdouh (4), Karim Helmy (4), Ahmed Essam (2), Mohamed Alaa (1) e Mostafa El Sayed (2).
