O técnico do Liberty São Bernardo atira a pressão para cima do adversário, a quem considera favorito para o jogo deste sábado, frente ao SL Benfica, partida da sexta jornada do Andebol 1.
‘Vai ser mais um jogo ‘fácil’… porque não temos qualquer tipo de pressão ou responsabilidade perante uma equipa como o SL Benfica’, começa por referir com alguma ironia o técnico do Liberty São Bernardo.
‘Esperamos no entanto fazer um bom jogo e temos sempre um objectivo – marcar mais um golo que o adversário’, sustenta Ricardo Tavares que já pensava assim antes do jogo com o FC Porto, onde a equipa esteve muito perto de pontuar.
‘E continuo a pensar da mesma forma… Apesar de e na mesma divisão a realidade do Liberty São Bernardo, a todos os níveis, é diferente da do FC Porto, Benfica, Sporting e até do ABC. Aquilo que penso é que os jogadores são sérios e trabalham de forma séria. Como tal, a qualquer momento podem ser felizes. E ser feliz é conseguir resultados positivos. Esta época não temos tido muita sorte, mas pode acontecer a qualquer altura e pode chegar precisamente contra Benfica’.
NUNO ROQUE
‘Somos favoritos’
Do lado do SL Benfica, e em declarações à Benfica TV, Nuno Roque anteviu uma partida difícil para os “encarnados”.
‘Nós somos favoritos, mas o São Bernardo é sempre uma equipa complicada. Ainda este ano, o FC Porto foi ganhar lá apenas por um golo’, afirmou o jogador, dando a receita para não existir nenhuma surpresa no encontro em Aveiro:
‘Se tivermos a atitude e a garra dos últimos jogos, acho que vamos resolver e vencer o jogo.’
Os ‘encarnados’ detêm actualmente o melhor ataque da prova e Nuno Roque explicou o que está na base desse factor positivo. ‘É fruto da nossa condição física e do nosso contra-ataque estar a ser muito forte este ano. Temos marcado muitos golos em contra-ataque e espero que continuemos assim até ao final da época’, desejou.
O jogo entre Liberty São Bernardo e o SL Benfica realiza-se este sábado, a partir das 18.30 horas, no pavilhão do São Bernardo, em Aveiro, e vai ser dirigido pela dupla internacional de Leiria, Eurico Nicolau e Ivan Caçador.
