Alterações nos Escalões Etários para as próximas épocas desportivas

Sentiu esta federação a necessidade de intervir nas idades dos escalões etários, em função de vários pressupostos que foi percebendo ao longo desta sua vigência. Certa que a estabilidade dos mesmos é um factor de evolução e permitirá, no futuro, uma maior e melhor avaliação das alterações introduzidas, foi com precaução e escutando os diferentes agentes da modalidade, a maior parte dos quais, com contributos positivos, que após receber o estudo de investigação sobre os escalões etários, oriunda da instituição universitária a quem foi solicitada (ISMAI), propõe as alterações que a seguir se explicam e fundamentam. Estas decisões são tomadas com caráter político desportivo e sustentadas pela visão que esta Direção tem da evolução do andebol, local, nacional e internacional.

A organização dos escalões etários em etapas não superiores a 2 anos de nascimento, era preconizada pelo estudo encomendado e encontrou eco na grande maioria dos contributos recebidos.

Por outro lado, também a vontade expressa que os jogadores atinjam o escalão sénior em idades mais precoces, …penso que será decisivo alterar as idades dos escalões de formação permitindo uma entrada precoce na competição adulta (Freitas, in Propostas de alterações de provas e regulamentos), encontrou um largo apoio, assim como, a necessidade de as alterações deverem ser graduais, Uma alteração profunda imediata rompe com 2 anos de nascimento. Assim, deveremos ser graduais, permitindo que os clubes com projeto se possam adaptar à nova realidade, tal como também é sugerido pelo estudo realizado.

Após o período de análise e reflexão e acolhimento dos contributos dos vários agentes da modalidade, emanam algumas propostas, das quais resulta a decisão da FAP, que projetamos a sua aplicação para as épocas seguintes, na tabela que acompanha este texto.

Um jogador passa a ser sénior com a idade de 20 anos. Esta opção obriga a um acelerar das alterações etárias, sendo que a redução dos escalões de 3 para 2 anos é pacifica. Também a decisão de mexer primeiro no escalão de juvenis ou de juniores parece consensual optar pelos juvenis e, ao mesmo tempo, defende-se a ideia que esteve na génese das equipas B, ao oferecer mais cedo, uma competição mais forte e heterogénea a jogadores mais jovens, permitindo-se uma adaptação gradual dos jogadores que deixam o escalão júnior.

Durante a próxima época o escalão de juvenis masculinos é reduzido em um ano de nascimento e, na época seguinte, sucederá o mesmo ao escalão de juniores masculinos. Isto implica que os escalões de iniciados e anteriores ficam um ano mais velhos, a partir da próxima época (não haverá subidas de escalão para iniciados, infantis, minis e Bambis na época 2014-2015).

Sendo que na época seguinte, a progressão dos escalões será a habitual.

Relativamente aos escalões femininos a idade de chegada ao escalão sénior já é precoce relativamente aos masculinos, também em função da velocidade de crescimento ser diferente, tal como plasmado nas conclusões do estudo.

Perante a quase unanimidade dos contributos recebidos e em função de já se terem efetuado alterações nos escalões etários femininos recentemente, a decisão passa por não produzir modificações no quadro atual de idades para as raparigas, mantendo-se a idade de 18 anos como a idade de atingir o escalão sénior.

Para os devidos efeitos publica-se no comunicado em anexo a tabela de idades e respectivos escalões para as próximas épocas desportivas.

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