Portugal conhece adversários da fase de apuramento para o Europeu de 2016

PUB

Portugal conhece ao fim da manhã desta sexta-feira os adversários da fase de apuramento para o Campeonato da Europa – Polónia 2016.

O sorteio decorre a partir das 11.30 horas locais, no Centrum Olimpijskiego, em Varsóvia e as 28 seleções serão distribuídas em quatro potes de acordo com o ‘ranking’ da EHF (EHF Men’s National Team Ranking):

Pote 1 – Dinamarca, Espanha, Croácia, França Sérvia, Hungria e Eslovénia.
Pote 2 – Islândia, Alemanha, Macedónia, Rússia, Suécia, Bielorrússia e Noruega.
Pote 3 – Áustria, República Checa, Montenegro, Eslováquia, Lituânia, PORTUGAL e Holanda.
Pote 4 – Bósnia Herzegovina, Israel, Letónia, Suíça, Ucrânia, Turquia e Finlândia.

De cada um dos sete grupos a formar serão apuradas as duas primeiras classificadas; mais o terceiro melhor, completando-se o lote de 16 finalistas com a inclusão do país organizador, a Polónia.

Os jogos dos grupos de apuramento já têm datas agendadas. Assim, as duas primeiras jornadas realizam-se em Outubro/Novembro de 2014; as terceira e quarta em Abril de 2015 e as quinta e sexta em Junho de 2015.

TAREFA ALICIANTE ESPERA PORTUGAL

No que a Portugal diz respeito, a formação lusa (20.º do ranking masculino da EHF) ficou colocada no pote 3. Daí resulta uma certeza – Áustria, República Checa, Montenegro, Eslováquia, Lituânia e Holanda não serão nossos adversários.

Pedimos ao selecionador nacional que nos ajudasse a fazer uma leitura sobre o sorteio e sobre os possíveis adversários de Portugal e Rolando Freitas começou por uma constatação.

«Entre as sete seleções que estão colocadas no pote 1, há quatro que têm sido recentemente expoentes do Andebol mundial – Dinamarca, Espanha, Croácia e França. Estão, em minha opinião, acima de todas as outras», refere Rolando Freitas.

Mas não se esgota aqui, certamente, o lote dos mais temíveis adversários. Isto porque, «além dessas, surge sempre uma outra seleção de muito bom nível, que atinge classificações de relevo. São exemplos recentes a Suécia, quarta no Mundial de 2011; a Sérvia, segunda no Europeu de 2012; a Eslovénia, quarta no Mundial de 2013 e até a própria Islândia, quinta no Europeu de 2014», recorda Rolando Freitas.

Outro dado importante a ter em conta é que, desde que Portugal esteve presente na última fase final de um Europeu, em 2006, reza a história que defrontamos em jogos oficiais 14 das seleções que vão sexta-feira a sorteio e a seis delas nunca ganhamos – Rússia, Croácia, Noruega, Montenegro, França e Espanha. A estatística é um pouco cruel – em 11 jogos, outras tantas derrotas. Mas este cenário não assusta o selecionador nacional que rebusca no baú das recordações motivos de incentivo

«Se é verdade que a essas seis seleções nunca ganhámos, também não deixa de ser verdade que conseguimos triunfos diante de outras oito formações, sendo que destas, cinco estão no pote 4 – Bósnia Herzegovina (vitória e derrota), Suíça (vitória e empate), Turquia (duas vitórias), Letónia (quatro vitórias e uma derrota) e Ucrânia (quatro vitórias e duas derrotas). Frente à Macedónia, que está no pote 2, vencemos duas vezes em quatro jogos; à República Checa, que está no nosso pote, vencemos um dos dois jogos em que os defrontámos e à Eslovénia, que está no grupo 1, vencemos um dos quatro jogos disputados», historia Rolando Freitas.

Resumindo, com as seleções que integram os potes 1, 2 e 3 Portugal disputou 21 jogos e ganhou quatro. Mais animador é o panorama quando levamos em consideração as seleções do pote 4, com as quais disputamos 17 jogos, ganhando 12; empatando um e perdendo quatro.

Total de 38 jogos e 12 vitórias, o que dá quase uma relação de 1 vitória em cada 3 jogos.

APURAMENTO É POSSÍVEL

O selecionador nacional mostra-se alertado para o grau de dificuldade que este apuramento encerra mas está convicto que o apuramento é possível.

«Ao entrarmos no pote 3, isso significa que de acordo com os critérios que presidiram à definição deste ranking, Portugal não é favorito», constata Rolando Freitas.

«Mas atendendo a toda a conjuntura, temos condições para nos apurar. Temos de ter ambição para isso até porque estamos perto de algumas seleções que integram o pote 2, com quem nos temos batido taco-a-taco. Mas não poderemos nunca descurar as seleções que estão no pote 4», avisa o selecionador nacional.

A fase final do Campeonato da Europa da Polónia decorre entre 15 e 31 de Janeiro de 2016.

Patrocinadores Institucionais