Portugal impotente perante a mundialista Rússia consente derrota em Gaia

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Portugal perdeu esta tarde com a Rússia por 29-34, em jogo da segunda jornada do grupo 5 da fase de apuramento para o campeonato da Europa de 2016. Ao intervalo, Portugal perdia por 12-18, depois dos últimos 15 minutos do primeiro tempo menos conseguidos, em que apenas faturou dois golos.

Num pavilhão completamente cheio – e frente à única equipa do grupo 5 que vai ao Mundial do Qatar 2015 – Portugal iniciou o jogo com Alfredo Quintana, Pedro Portela, Pedro Solha, Tiago Rocha, Gilberto Duarte , Wilson Davyes e Pedro Spínola que nas ações defensivas era substituído por Bosko Bjelanovic.

Os primeiros minutos foram de equilíbrio, com Portugal a tentar impor um ritmo rápido à partida. Aos nove minutos, a equipa nacional – em inferioridade numérica por excesso de zelo da dupla de arbitragem para com o treinador de Portugal – seguia na frente do marcador (5-4). Aos 12 minutos, e a perder por 5-6, Cláudio Pedroso passou a atuar no ataque, no lugar de Pedro Spínola, e foi dele o sétimo golo luso. Dois golos consecutivos de Pedro Portela colocaram Portugal com vantagem de dois golos (9-7), e ‘obrigaram’ Kuleshov a pedir o primeiro ‘time-out’. Pouco depois, Rui Silva foi chamado à equipa para o lugar de Wilson Davyes, Portugal ampliou para 10-8 (15m.39s.) e depois permitiu um parcial de 0-4 que fez regressar a Rússia à vantagem de dois (10-12, aos 19m36s.), o que levou Rolando Freitas a solicitar ‘time-out’.

Ricardo Moreira entrou para a ponta direita, Hugo Figueira para a baliza, e do sete inicial restavam Solha, Gilberto e Tiago Rocha. Na baliza russa, Vadim Bogdanov mostrava as suas credenciais e ajudava a ampliar a vantagem que chegou a ser de cinco golos (10-15). Coube a Rui Silva quebrar um jejum que durou quase oito minutos, ao fazer o 11.º golo de Portugal. A formação nacional foi para o descanso a perder por 12-18, depois de nos últimos 15 minutos do primeiro tempo permitir um parcial de 2-10.

Para o segundo tempo a equipa de Rolando Freitas arrancou com Hugo Figueira na baliza e cedo foram chamados à equipa Fábio Magalhães e Fábio Vidrago. Entrou bem a Rússia – já com Timur Dibirov na ponta direita – que ampliou a vantagem até aos oito golos (13-21). Aos 41 minutos, e a perder por 17-25, Rolando Freitas volta a entregar a baliza a Alfredo Quintana para, pouco depois, solicitar um ‘time-out’. Portugal reagiu bem, fez um parcial de 8-3, Rolando Freitas fez rodar todo o plantel e a seis minutos do fim tinha reduzido a desvantagem para quatro golos (26-30), o que levou o técnico da Rússia a pedir um ‘time-out’. A partir daí os russos abrandaram claramente o ritmo de jogo, passaram a jogar com o (pouco) tempo de jogo que faltava, rematando pela certa.

O apito final chegou com o triunfo (29-34) que Rolando Freitas considerou justo, mas por números que castigam demasiado o desempenho da formação lusa.

ROLANDO FREITAS
“Parabéns à Rússia que mereceu ganhar o jogo

No final do jogo e na habitual conferência de imprensa, Rolando Freitas começou por, com todo o ‘fair-play’ endereçar “os parabéns à Rússia, que fez um grande jogo, que mereceu ganhar e que mostrou que é uma grande equipa”.

Falando mais pormenorizadamente sobre a partida, o selecionador nacional não escondeu que “o facto de termos realizado um jogo, fora de portas, a meio da semana, em contraponto com a Rússia que teve o tempo para preparar esta partida, acabou por contar muito e influenciar o desenrolar do jogo e do marcador”.
Sobre a branca que assolou Portugal nos últimos 15 minutos do primeiro tempo, o selecionador nacional redordou que “fizemos 29 golos contra a Rússia e 30 contra a Hungria, e sofremos 31 e 34. Também na Hungria tivemos um espaço de tempo em uque não conseguimos marcar. Hoje esbarrámos num bom guarda-recdes russo e numa boa defesa. Além disso também não fomos felizes na finalização. Foi um momento que nos penalizou bastante.” sustentou Rolando Freitas.

“A Rússia é mais forte que a Hungria. E não nos surpreendeu quer em termos individuais quer em termos táticos. Não conseguimos meter as transições e o contra-ataque tão facilmente como no jogo na Hungria. A Rússia analisou o nosso jogo de quarta-feira e já estava prevenida”.

GILBERTO DUARTE
“Já sabíamos que íamos defrontar uma equipa muito forte”

“Nós já sabiamos que íamos encontrar uma seleção muito forte. Estavamos preparados, aguentamos bem os 60 minutos… O maior problema foi as falhas técnicas e sofremos um parcial de 10-2 no final do primeiro tempo. Está tudo em aberto, mantemos a mesma ambição e lutaremos até ao final., assegura Gilberto Duarte.

O boletim de jogo já pode ser consultado em anexo

CALENDÁRIO DAS DUAS PRIMEIRAS JORNADA DO GRUPO 5

– 1.ª jornada:

29.10.2014 – 20.30 h. – Hungria :PORTUGAL, 31-30 (19-15).
28.04.2015 – Rússia : Ucrânia

– 2.ª jornada:

02.11.2014 – 16.00 h. – PORTUGAL : Rússia, 29-34 (12-18)
02.11.2014 – 18.00 h. – Ucrânia : Hungria, 20-33 (9-15)

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