Portugal vence Roménia no segundo jogo do Torneio do Vale do Côa

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Portugal venceu esta tarde a Roménia por 27-26, no segundo jogo do «Torneio Inter Municipal do Vale do Côa» que decorreu no Municipal de Mêda. Ao intervalo, a equipa de Rolando Freitas perdia por 10-13. As duas equipas voltam a encontrar-se pelas 21 horas desta segunda-feira, desta vez em Figueira de Castelo Rodrigo.

Em sintonia com aqueles que foram os objetivos principais traçados para este torneio – observar e dar experiência internacional a todos os jogadores convocados – Rolando Freitas apresentou várias alterações no sete que entrou em campo para este segundo jogo frente à Roménia.

Desde logo, na baliza, com a chamada de Telmo Ferreira. Depois, também atuaram de início Fábio Vidrago, António Areia e Pedro Seabra Marques, no ataque, bem como Bosko Bjelanovic, nas ações defensivas. O sete completava-se com os ‘repetentes’ Gilberto Duarte, Tiago Rocha, Ricardo Pesqueira e João Ferraz (ataque). Portugal entrou bem (2-0), com resposta rápida da Roménia (2-2) numa partida cujos primeiros minutos foram marcados pelo esperado equilíbrio, com empates sucessivos até ao 6-6 (14 m.). Nessa altura já Rolando Freitas tinha procedido à primeira alteração, com a entrada de Nuno Grilo. À entrada do minuto 17, e a perder por 6-8, o técnico luso solicita o primeiro ‘time-out’e faz entrar Pedro Solha e Pedro Portela. O ataque romeno mostra a sua eficiência e chega ao 6-10, depois de um parcial de 0-4 em sete minutos. Um jejum que seria quebrado por Pedro Solha, com uma entrada vitoriosa da ponta, a fazer o 7-10 (22m.30s.). Mantendo a rotação nos jogadores disponíveis, Jorge Silva entrou em campo a seis minutos do final do primeiro tempo. Portugal voltou a desperdiçar dois livres de sete metros (no primeiro jogo, em Pinhel, foram exatamente duas as penalidades máximas não convertidas) e a Roménia aproveitou para chegar pela primeira vez à vantagem de quatro golos (7-11). O primeiro tempo terminou com a Roménia a vencer por 10-13.

EFICÁCIA PREMIADA

Para o segundo Portugal o selecionador nacional voltou a introduzir algumas alterações, com as entradas de Alfredo Quintana e Rui Silva, mantendo Solha, Portela, Ferraz, Tiago Rocha e Nuno Grilo. Mais eficaz, a Roménia chega a 13-19, aos 36 minutos. Já com Fábio Magalhães em campo, Portugal faz um parcial de 3-0 e chega a 16-19, para pouco depois desperdiçar mais um livre de sete metros. Uma boa reação portuguesa faz o técnico adversário pedir um ‘time-out’ quando, à entrada do minuto 46, a sua equipa viu reduzida a vantagem ao tangencial 19-20. E é em rápido contra-ataque que Bosko Bjelanovic empata a partida a 21 golos, à passagem do minuto 50. Pouco depois, é Fábio Magalhães que volta a colocar Portugal na frente do marcador (23-22), com oito minutos para jogar. Bosko, em contra-ataque, dá mais algum conforto (25-23) para os seis minutos finais. A perder por três (26-23), Omer Aihan pede um ‘time-out’, à entrada dos cinco minutos finais, a equipa responde com um parcial de 0-2 e reentra no jogo. A 55 segundos do final Adrian Chirut empata mas, na resposta, Tiago Rocha faz o golo que dita a vitória de Portugal (27-26).

Tiago Rocha e Nuno Grilo, ambos com seis golos, foram os melhores marcadores de Portugal, com seis golos.

O boletim de jogo pode ser consultado em anexo

EM DIRETO

No final do jogo, Rolando Freitas relembrou que estes encontros particulares devem ser encarados como sessões de trabalho e, a exemplo do acontecido de véspera, o técnico mostrava-se satisfeito.

“Sim, continuamos a encarar estes encontros como sessões de trabalho mas não vamos desvalorizar a vitória alcançada. Ontem, em Pinhel, também queríamos ganhar e acabámos por empatar. Acho que o importante é valorizar o processo de trabalho e aquilo que temos vindo a fazer neste estágio,”, começou por referir o selecionador nacional. “Hoje fizemos uma primeira parte razoável até aos 20 minutos, mas onde o processo de finalização foi francamente baixo para o padrão que queremos. Isso levou a alguma intranquilidade no final da primeira parte, indo para o intervalo a perder por três. Como não conseguimos entrar bem no segundo tempo, esse processo agravou-se um pouco. A partir daí começamos a estabilizar, conseguimos tomar melhores decisões, a finalizar melhor, e a vitória acabou por chegar com naturalidade, embora por números curtos, se atendermos ao que fizémos na parte final”

Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal de Mêda, Anselmo Sousa, tal como o edil de Pinhel tinha confessado na véspera, considera estes eventos de grande importância para as regiões do interior.

“Não há dúvida nenhuma que este tipo de eventos são muito importantes para os municípios aqui do interior”, começou por referir. “Temos consciência da força que tem o Desporto e realizarmos torneios em que vem a principal seleção portuguesa ao nosso território é a melhor maneira de promovermos o nosso concelho e, ao mesmo tempo, aquilo que temos de bom”. O excelente entendimento entre as três autarquias vizinhas – Pinhel, Mêda e Figueira de Castelo Rodrigo – é um fator importante para meter ombros a este tipo de realizações. “Este tipo de parcerias é muito importante já que, todos juntos, temos mais força para conseguirmos realizar estes eventos”, assegurou Anselmo Sousa.

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