Campeonato Multicare: apresentação de Assomada, Madeira SAD, Colégio de Gaia e CALE

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Adotando procedimento semelhante ao que levamos a cabo aquando do arranque do Campeonato Fidelidade Andebol 1, a divisão maior do setor masculinos, iniciamos hoje a apresentação das equipas participantes no Campeonato Multicare 1.ª divisão Feminina, dando conta das aspirações de quatro formações.

Começamos pelo Clube de Andebol de Leça (CALE). Na temporada finda, a equipa de Leça da Palmeira foi nona classificada, terminando o grupo B da fase final em primeiro lugar, com confortável vantagem sobre o Alpendorada. Na primeira fase, o CALE foi 10.º classificado, com quatro vitórias, um empate e 17 derrotas.

Para a época que agora se inicia, o treinador Vasco Ramos não esconde que quer mais.

«As nossas expetativas para esta temporada são melhorar a classificação do ano passado», reconhece o treinador do CALE. «Este ano queremos chegar ao ‘play off’ entrando nos oito primeiros». O treinador reconhece que «temos todas as condições para isso, já que contamos com cinco reforços em pontos cirúrgicos, matendo o resto do plantel», cenário que ajuda a acreditar que o objetivo de melhorar a classificação da época passada será atingido.

«Face à equipa que temos, penso que é logico dar este salto e conseguir entrar nos oito primeiro lugares. Depois, e em termos de classificação geral, a meta passa por entrar o mais acima possível, dependendo do que for acontecendo nas eliminatórias do play-off», explica Vasco Ramos

MADEIRA SAD QUER RECUPERAR O TÍTULO NACIONAL

Damos um salto até à Madeira para auscultar os anseios de uma das duas formações insulares que disputa o Campeonato Multicare 1.ª divisão feminina. Referimo-nos ao Madeira SAD, este ano orientado por Sandra Fernandes, que traçou os objetivos da equipa que orienta para o campeonato que arranca este sábado.

«Queremos voltar a recuperar o título para a Ilha da Madeira, sabendo que vai ser muito difícil, e entrar em todas as competições com o espírito de vitória», refere a treinadora Sandra Fernandes. «Foi isso que a administração da SAD me pediu», recorda para depois alertar.

«O plantel é muito curto, o que nos retira algumas certezas em termos de resultados. Basta aparecer uma lesão para as coisas se complicarem. Mas acreditamos que vamos cumprir o objetivo», finaliza a treinadora do Madeira SAD.

Recorde-se que na época finda o Madeira SAD disputou a final do «play-off» do título nacional, que viria a perder – após terceiro jogo – frente ao Alavarium/Love Tiles. Na fase regular, as madeirenses foram segundas, atrás das aveirenses, com 19 vitórias e três derrotas.

ASSOMADA SUBIU E QUER FICAR

Passamos para uma das duas equipas que este ano ascendeu ao escalão maior do andebol português. Falamos da Associação Solidariedade Social Assomada, usualmente conhecida por Assomada.

Maria Eugénia Semedo é a treinadora da equipa e traçou os objetivos para o campeonato que se avizinha.

«A meta para a próxima época passa, para já, pela manutenção. Se possível , garantir desde já na primeira fase uma classificação que assegure este nosso desejo», começou por referir a treinadora da equipa.

«Depois disso assegurado, pensaremos noutros objetivos»,, sustenta Maria Eugénia Semedo, para depois recordar.

«Este ano estamos com plantel jovem, muito jovem mesmo. Mas sinto que me dá garantias para ficarmos nos primeiros oito classificados. É um plantel que não estava à espera de ter, confesso, mas que tem muito potencial. Além das atletas que transitam do ano passado, conseguimos reforços importantes»

Na época finda, o Assomada terminou a fase final do campeonato nacional da 2.ª divisão em segundo lugar, com 37 pontos, menos um que o campeão nacional, ND Santa Joana.

COLÉGIO DE GAIA/TOYOTA QUER MAIS DO QUE O ANO PASSADO

Passamos para um dos históricos deste campeonato e do andebol feminino nacional. Falamos do Colégio de Gaia/Toyota, formação que na época finda terminou o campeonato em terceiro lugar, atrás dos dois finalistas, Alavarium/Love Tiles e Madeira SAD. Na primeira fase, a equipa de Gaia foi quinta, com 14 vitórias, um empate e sete derrotas.

Paula Marisa Castro continua na liderança técnica da equipa e partilhou connosco as metas traçadas pela formação de Gaia para a época que se avizinha.

«Os objetivos deste ano passam por ir um pouco mais longe que o ano passado, onde falhámos nas meias-finais o acesso à final», começa por referir a treinadora do Colégio de Gaia/Toyota.

«Este ano queremos chegar à final. É o objetivo principal. O ano passado tivemos o azar de perder duas jogadoras novas, com lesões graves que as impediram de jogar durante seis meses». O regresso destas atletas é, para Paula Marisa Castro, «o reforço que poderá melhorar qualitativamente a equipa»

Em relação às competições europeias, «participaremos na Challenge Cup, começamos por defrontar uma equipa finlandesa. A nível internacional Portugal estará um pouco à frente da Finlândia, poderemos tentar ultrapassar os quartos de final, sabendo que é muito difícil», sustenta a treinadora do Colégio de Gaia/Toyota.

Está feita a apresentação das primeiras quatro equipas do Campeonato Multicare 1.ª divisão feminina. Regressaremos esta quinta-feira, com a apresentação de mais quatro formações.

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