Terminada a segunda edição da Taça dos Campeões Europeus de Andebol de Praia, que se disputou em Gran Canária, de 5 a 8 de Novembro, os treinadores das duas equipas portuguesas que estiveram na prova fazem, agora, um curto balanço das respectivas participações.
No que diz respeito à equipa feminina, as 100 Ondas/ N. Belchior, que ficou em 6º lugar da classificação geral, Paulo Félix mostra-se satisfeito com a prestação da sua equipa: “o balanço é extremamente positivo. Mesmo sem a equipa completa, atingimos os objetivos traçados: passar aos 1/4 final e melhorar a classificação do ano passado”, destaca. “Obtivemos 4 vitórias e 4 derrotas, sendo que somente nos jogos com as norueguesas Skyrim Kongsberg, campeãs europeias em 2014 e as húngaras Multichem Szentendrei NKE, que acabaram por vencer este ano, é que não equilibramos os jogos.”
Paulo Félix não esconde o orgulho nas 100 Ondas: “Sentimos que temos capacidade para disputar os primeiros lugares se conseguirmos preparar melhor uma competição deste nível. O andebol de praia nesta competição é de top mundial e nós conseguimos ombrear com as melhores equipas europeias”, refere o treinador.
Quando à equipa masculina, Os Gordos/apostaganha.pt – Clube Naval de Leça, orientados por Pedro Sardo Pereira, ficaram no 9º lugar.
A equipa lusa começou a prova com duas derrotas por 0-2 e 1-2 frente ao CBMP Ciudad de Malaga e BHC Detono Zagreb, respetivamente. No segundo dia, a sorte dos campões nacionais mudou e conseguiram impor-se frente à Team Sweden (2-0) – que acabou por se sagrar vice-campeã no torneio – e HIR SAT Keszthely BHC (2-1). O último jogo da fase de grupos, com os Sand Devils, foi bastante equilibrado, mas os portugueses acabaram por perder nos shoot outs. No último jogo, “Os Gordos” venceram o Pallamano Grosseto por 2-0.
Pedro Sardo Pereira destaca a competitividade da equipa lusa: “O balanço da nossa participação na Champions Cup é francamente positiva, apesar do 9º lugar não realçar a qualidade de jogo que apresentamos durante toda a competição. Fomos competitivos contra todos os adversários, inclusive contra os campeões da Europa em título que levamos o jogo a morte súbita. Fica um sabor amargo por não termos passado no grupo depois de vencermos equipas como a formação da Suécia, que viria a seria vice-campeã da prova.”
O treinador d´Os Gordos não esconde algum desalento: “Toda a equipa ficou com a sensação que podemos fazer melhor, e iremos trabalhar para que possamos voltar a estar presentes, e melhorar a qualificação deste ano”, garante Pedro Sardo Pereira.
