Convocado por 17 Nações, teve lugar hoje em Bucareste (Roménia), um Congresso Extraordinário da EHF, que tinha como objetivo discutir moções que visavam a alteração de Estatutos, e que por isso mesmo exigiam uma maioria qualificada de 2/3 dos votos.
A mais polémica, apresentada pela Federação da Áustria, alargava de 68 para 72 anos, a idade para se poder ser eleito para órgãos sociais da EHF. Não obstante ter sido votada favoravelmente por 30 das 47 Federações presentes, não obteve a maioria qualificada.
O Presidente da Federação, Ulisses Pereira, manifestou a sua insatisfação por não ter sido adotada esta moção, que impede o atual Presidente da EHF, Jean Brihault, de se recandidatar.
“Foi o melhor Presidente da EHF e um grande amigo do Andebol Português”, lamentou Ulisses Pereira, referindo ainda que esta votação impede que Rui Coelho se possa também recandidatar.
Por outro lado, o Presidente da FAP manifestou o seu apreço pela candidatura apresentada pelo Secretário-Geral da EHF, Michael Wiederer, que sucedeu no encerramento do Congresso.
Uma outra moção, sobre igualdade de géneros, apresentada pela Noruega, não obteve também a maioria qualificada necessária.
MOÇÕES APROVADAS E PRÓXIMO CONGRESSO
Aprovadas foram as moções que limitam os lugares a que cada membro se candidata, bem como as que impedem a sobreposição de funções e a candidatura a funções de importância inferior às anteriormente desempenhadas.
O Congresso eletivo da EHF terá lugar no último trimestre do próximo ano, na Áustria, coincidindo com as comemorações do seu 25º aniversário, instituição de que a Federação de Andebol de Portugal é fundadora.