O S.L. Benfica deu esta noite um passo importante rumo à final da Challenge Cup, ao vencer em casa o FyllingenBergen por 35-22, em jogo da primeira mão das meias-finais da Challenge Cup em andebol.
Com este triunfo, a formação lusa deu importante passo rumo à final, já que a diferença de golos permite uma viagem descansada até à Noruega, onde vai realizar-se, no próximo sábado, a segunda mão.
Desde relativamente cedo o S.L. Benfica quis vincar a sua superioridade, passando aos seis minutos a vencer por 5-2. A perder por 7-3, à passagem do minuto 10.30 o técnico da formação norueguesa solicitou o primeiro ‘time-out’. E não demorou muito a pedir o segundo, o que viria a acontecer aos 20 minutos, com 12-4 no marcador, depois da sua equipa encaixar um parcial de 5-1. O intervalo chegou com o S. L. Benfica a vencer por 16-9.
A segunda parte serviu para o S.L. Benfica confirmar o favoritismo e a superioridade demonstrada no primeiro tempo. A equipa portuguesa passou aos 42 minutos a vencer por 21-13, e o desenvolvimento da partida permitiu que Manolo Ortega desse tempo de jogo a todos os jogadores e gerisse da melhor forma o seu plantel. Os noruegueses arriscaram mais mas essa postura acabou pro beneficiar o S.L. Benfica.
Vitória por números confortáveis (35-22) que fazem antever uma deslocação sossegada à Noruega, onde o S.L. Benfica disputa a segunda mão, no próximo dia 30 de Abril.
O boletim de jogo pode ser consultado em anexo
ABC/UMINHO E DUKLA DE PRAGA EM JOGO INTENSO
Em Braga, pavilhão com excelente moldura para ver uma equipa que na temporada finda perdeu em Braga por 15 golos (42-27). Só que não foi «essa» equipa que esteve em Braga mas «outra» que causou grandes dificuldades aos bracarenses que vão ter de deslocar-se à República Checa com a curtíssima vantagem de um golo.
Carlos Resende – que não pôde contar com o lesionado Ricardo Pesqueira – deixou Pedro Seabra no banco e colocou André Gomes – que só defendia – na posição de defesa mais adiantado. Para Hugo Rocha ficou a tarefa de organizar o ataque onde João Gonçalves ocupava a posição de pivô.
Equilíbrio nos primeiros minutos da partida, com a primeira vantagem de dois golos a favorecer os checos (4-6) à passagem do minuto nove. Aos 12 minutos (6-7) time out solicitado pelo treinador da equipa visitante. Pouco depois, Carlos Martins colocou o ABC na frente (8-7) e Carlos Resende trocou os pontas. Aos 18 minutos, e sem André Gomes em campo (por lesão) o ABC chegou aos dois golos de diferença (11-9), perante uma equipa muito rápida e que levou muitas vezes vantagem no “um conta um”. A partir dai e até final da primeira parte, o jogo ganhou ainda maior equilíbrio, com empates sucessivos. Mas foi o Dukla a chegar de novo à vantagem de dois golos (15-17), à entrada dos cinco minutos finais, o que levou Carlos Resende a solicitar paragem do jogo. O intervalo chegou com as duas equipas empatadas a 18 golos.
O segundo tempo marcou o regresso de André Gomes ao jogo, mantendo-se o equilíbrio que pautou o primeiro tempo. Aos 41 minutos, e a perder 22-23. Carlos Resende troca de guarda redes e chama Cláudio Silva. Mostra a história do jogo – e a exibição do guarda-redes – quão acertada foi a opção. Aos 42 minutos (23-26), Carlos Resende solicitou nova paragem do jogo. Carlos Branquinho empata a partida (26-26) e o pavilhão ‘mostra-se’. André Gomes coloca a equipa na frente mas o ABC denotava muita dificuldade em descolar. O empate a 30 surgiu a quatro minutos do final e, poucos segundos depois, já o Dukla estava de novo na frente (31-32).
Os instantes finais foram ainda mais emocionantes. Miguel Sarmento empatou a 32 e de seguida faz o 33-32. Fábio Vidrago lesiona-se (e sai do jogo) após um choque com o árbitro e o Dukla empata, num livre de sete metros, à entrada do minuto final.
Miguel Sarmento, com o seu terceiro golo consecutivo, desfaz a igualdade, fixando o resultado final (34-33).
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