Presidente do Maiastars garante mais e melhor para o próximo «Maia Handball Cup»

PUB

Sete dias, mais de 340 jogos e a participação de 108 equipas. Mas o Maia Handball Cup, uma organização conjunta do Maiastars e do município da Maia, não é «só» isto. É muito mais do que um torneio de andebol, não se limitando à realização de muitos jogos. Isso ajuda – e muito – à sua longevidade, ao seu impacto no meio, mas dificulta a organização.

«Não é fácil organizar um torneio nestes moldes. Os participantes têm quatro piscinas cobertas e descobertas, o Zoo, acesso às Festas da Maia, o hipódromo, podem ir à praia… Enfim, uma série de actividades recreativas paralelas. É um pouco difícil mas, com trabalho e boa vontade, consegue-se».

Quem assim fala é Alzira Pacheco, presidente do Maiastars há pouco menos de ano e meio, mas que faz parte do clube desde a sua fundação, e que este ano liderou um ‘staff’ constituído por cerca de uma centena de pessoas, entre árbitros,voluntários e pessoal da Câmara Municipal da Maia.

Foi o segundo Maia Handball Cup que ocorreu na sua presidência, e faz um balanço extremamente positivo desta organização.

«Sim, é um balanço muito positivo. Tudo correu dentro da normalidade e de acordo com aquilo que era a nossa previsão», refere com natural orgulho mas sem vaidade desmedida.

Terminada uma edição, já se pensa na próxima. E a questão que se coloca é simples: ainda têm margem para progredir, para melhorar?

«Não estamos no nosso limite. Tentamos de ano para ano melhorar. O ‘feedback’ dos atletas e de todos os que cá passaram é claramente positivo e para o ano organizaremos a décima quarta edição. E queremos – e vamos – melhorar e incluir novas coisas. No fundo, progredir»., refere.

Embora ligada ao Maiastars desde a sua formação, Alzira Pacheco apenas ocupa a presidência do clube desde o primeiro trimestre de 2015. É, com toda a certeza, uma das poucas senhoras a desempenhar um cargo tão alto numa coletividade desportiva.

A presidente do Maiastars garante que nunca, neste percurso recente, notou qualquer discriminação, positiva ou negativa, pelo facto de ser mulher e presidente.

«De forma alguma», responde pronto. «Nunca senti nenhuma descriminação. Sempre fui muito bem recebida por todas as entidades, nunca me deparei com qualquer situação negativa pelo o facto de ser mulher», assegura de forma convicta.

«Sou presidente há cerca de ano e meio mas estou no clube desde a sua fundação, em 2000. Comecei como mãe de uma atleta, depois fui dirigente de um escalão e agora sou presidente de clube», recorda, para depois garantir que não está nada arrependida de ter assumido o cargo.

«Se estou arrependida? Não, o Maiastars é um clube muito organizado, tenho consciência disso. De forma alguma estou arrependida».

Em jeito de balanço do que tem sido o clube sob a sua presidência, Alzira Pacheco confessa que «a generalidade dos apoios tem sido mantidos. Quando assumi a presidência tinha uma série de coisas que precisávamos de mudar no clube. Umas consegui, outras não, mas as coisas estão organizadas»

Alzira Pacheco, realista, na hora de abordar não só aquilo que foi mais uma edição do «Maia Handball Cup» mas de passar em revista as sensações de um cargo que poucas mulheres desempenham em Portugal – a presidência de um clube desportivo

Patrocinadores Institucionais