F.C. Porto, Artística de Avanca, A.C. Fafe e Boa Hora FC com objetivos distintos

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Prosseguimos a apresentação das equipas participantes no Campeonato Andebol 1, com as atenções voltadas para F.C. Porto; A.A. Avanca; Andebol Clube de Fafe e Boa Hora FC. Formações com argumentos e objetivos distintos entre si.

Ricardo Costa continua no comando técnico do Futebol Clube do Porto e também não esconde que o objetivo do clube passa sempre por lutar pelo título nacional. Mas, sabe das dificuldades que seguramente vai encontrar.

«Cada campeonato é sempre muito difícil. Este ano há várias equipas fortes e estou convencido que este será um dos campeonatos mais equilibrados que temos visto»refere o técnico do F.C. Porto. «Espero um F.C. Porto competitivo, na máxima força, que lutará ao máximo pelo cumprimento desse objetivo».

A equipa tem jogadores novos que Ricardo Costa só mais para a frente definirá ou não como reforços. «Vamos ver, vamos ver se são reforços. Para já são contratações, oxalá que venham a ser reforços. Primeiro, e à partida, são contratações… Se forem reforços, é sinal que a equipa saíu reforçada».

Recorde-se que na temporada finda o F.C. Porto venceu de forma esmagadora a fase regular do campeonato, com 22 vitórias em 22 jogos disputados, mas não conseguiu dar sequência a esse período de excelência e, no «play-off», acabou por cair para o terceiro lugar.

ARTÍSTICA AVANCA QUER MELHOR QUE O ANO PASSADO

A Associação Artística de Avanca rubricou na temporada finda um excelente campeonato. Oitava na fase regular, com confortável vantagem de seis pontos sobre o nono classificado, a Artística viria a classificar-se no sétimo lugar, depois de bater o Passos Manuel.

Carlos Martingo mantém-se à frente da equipa e não tem problemas em afirmar que o objetivo passa por «tentar fazer melhor do que a época passada», embora perspective que o campeonato «irá ser muito mais competitivo e difícil».
No entanto, está convicto de que o seu grupo de trabalho «com o desenrolar do campeonato irá mostrar uma grande competitividade, qualidade e ambição». Quanto aos novos jogadores do plantel, Carlos Martingo revela que «já se encontram totalmente adaptados», no entanto, explica, será preciso «ter alguma paciência e perceber que são jogadores jovens, com enorme qualidade e margem de progressão, mas que vão disputar a primeira divisão pela primeira vez e que com certeza irão demorar algum tempo até conseguirem demonstrar toda a sua qualidade e valor».

Palavras de confiança, a do técnico da formação de Avanca. «Penso que no dia 3 de Setembro a equipa estará preparadíssima para começar esta longa caminhada, que esperamos – e trabalhamos todos os dias no limite para que isso aconteça – seja um sucesso!», concluiu Carlos Martingo. |

A.C. FAFE CORRE ATRÁS DA MANUTENÇÃO

O Andebol Clube de Fafe teve de aguardar, tal como a Académica de São Mamede, pelo ‘sprint’ final para saber se disputaria, ou não, a primeira divisão esta temporada. O desempenho no campeonato anterior não foi tão bem conseguido como seria desejo de todo o ‘staff’ fafense mas na liguilla foi muito positivo. E aí temos, de novo, a formação de José António Silva no escalão maior do andebol português.

Os objetivos já foram traçados pelo treinador. «Como é evidente, para um clube como Fafe, o principal objetivo é a manutenção na primeira divisão. Atendendo a todos os constrangimentos que há, não é há possibilidade de estabelecer outro objetivo com realismo» refere o técnico fafense.« Creio que a equipa, este ano, está com melhores condições para alcançar esse objetivo, contratou os jogadores mais ajustados às exigências de primeira divisão, sendo óbvio que ainda falta completar a equipa com mais elementos».

Isto porque, segundo José António Silva, «temos plantel muito curto. Eu trabalhei sempre na convicção da manutenção do AD Fafe na primeira divisão, ganhando o apuramento e prevendo a participação no escalão maior do andebol português. A equipa não foi preparada para a 2.ª divisão, foi para a primeira», esclarece o técnico do A.C.Fafe.

OS DOIS OBJETIVOS DO BOA HORA FC

O Boa Hora FC está de regresso ao escalão maior do andebol português. Luís Santana, que na época finda levou a equipa ao título nacional da 2.ª divisão, mantém-se no comando do Boa Hora FC.

«Para esta época, o Boa Hora tem dois objetivos. O primeiro, de cariz desportivo e que é sempre o mais importante já que tudo gira à sua volta, passa simplesmente por conseguir a manutenção da primeira divisão», esclarece Luís Santana que sabe que «vai ser difícil, duro, mas é a nossa grande vontade».

Paralelamente a isso, e ao mesmo tempo, «o clube – como há muito não esta na primeira divisão – quer ganhar estruturas e hábitos de 1.ª divisão para que, se conseguirmos cumprir o objetivo desportivo, podermos encarar a próxima época com outras ambições». É que o Boa Hora «quer crescer e desportivamente ficar na primeira divisão».

Sobre o plantel que tem à sua disposição para atacar esta temporada, Luís Santana mostra-se satisfeito. «Dentro daquilo que são as possibilidades do clube pode, e porque não queremos dar um passo maior que a perna, e dentro daquilo que eu pedi, o clube conseguiu dar. Se tudo correr normalmente, é suficiente para nos mantermos na 1.ª divisão», diz Luís Santana. «Qualquer treinador gostava de ter mais… Não tenho todos os jogadores que gostava mas gosto muito dos que tenho. Foram escolhidos por mim não posso queixar-me de nada», reconhece com enorme pragmatismo.

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