António Marreiros: “A arbitragem portuguesa está no seu melhor momento de sempre”

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No âmbito do Curso de Formação para árbitros e delegados que o Conselho de Arbitragem vai levar a cabo, em Guimarães, de 15 a 17 de Março, António Marreiros começou por referir a importância de preparar adequadamente as Fases Finais da atual época desportiva: “O objetivo genérico é manter estas duplas e delegados focados no jogo e na sua melhoria. É de importância crucial, estamos a menos de duas semanas para o início da fase final do grupo A da 1ª divisão. Temos que exceder as expetativas dos atletas e treinadores em todas as provas”, afirma o Presidente do CA da FAP.

O Curso de Formação contará com a presença de Dragan Nachevski, responsável máximo da arbitragem da Federação Europeia de Andebol (EHF). “A arbitragem portuguesa, fruto de um trabalho em equipa, está no seu melhor momento de sempre, creio que o podemos afirmar”, destaca António Marreiros e acrescenta: “A presença do chairman da Comissão de Arbitragem da EHF entre nós, representa o carinho e respeito que ele tem pelo nosso trabalho e ao mesmo tempo o reconhecimento desse mesmo trabalho de equipa que temos desenvolvido. Estar presente em todas as frentes com duplas e delegados portugueses nas competições da EHF e da IHF obriga a um esforço colossal de trabalho de equipa e de aumento exponencial de responsabilidades que não permite qualquer margem de falha. O Dragan é um amigo de Portugal e do Andebol português e faz questão de nos ajudar a trabalhar para alcançarmos os nossos objetivos”, refere, ainda.

Nove duplas de árbitros e doze delegados vão estar presentes neste Curso de Formação e António Marreiros esclarece:“Tenho a certeza de que estamos no bom caminho, mas isso não nos retira áreas de melhoria e não quer dizer que estejamos bem em todas as frentes, pois efetivamente não é verdade. Temos que continuar a investir nos Conselhos de Arbitragem das nossas Associações Regionais para alargar e melhorar a organização na base da pirâmide. Foi mais fácil, reconheço, fazer acontecer na metade mais elevada da pirâmide, menos pessoas, mais focados, resultados mais visíveis e de curto prazo, etc., são fatores que tornou isso possível e os resultados provam isso mesmo – árbitros e delegados em todas as frentes internacionais com excelentes resultados”, recorda.

O Presidente do CA explica que “na base da pirâmide onde estão árbitros nível I e II, bem como todos os quadros regionais, falta-nos mais e melhor organização, mais pessoas para trabalhar e um plano de melhoria integrado que passa pela realização de dois projetos futuros”. E levanta o véu sobre os mesmos: “Um é o “Andebol Rumo 2028” no que à arbitragem diz respeito e o outro, embora dentro do anterior, é a criação de uma Academia de Formação de Arbitragem e a sua certificação, projeto que será lançado no dia 15 de Março numa cerimónia no início desta ação de formação. Acreditamos, no Conselho de Arbitragem, que a Academia de Formação pode ajudar a subir o nível da arbitragem e como consequência direta a melhoria efetiva do nosso andebol ao nível dos clubes e das nossas seleções nacionais. Cremos que a incorporação de treinadores, atletas, tutores, árbitros internacionais e outras valências, vai ajudar a desenvolver a arbitragem de forma integrada e com isso dar um salto quantitativo e qualitativo no médio prazo. Acreditamos muito neste projeto e não nos pouparemos a esforços para o concretizar”, garante o próprio.

Num pequeno balanço do trabalho que o CA da FAP tem desenvolvido esta época, António Marreiros não tem dúvidas em afirmar que todos os objetivos têm sido atingidos: “Felizmente temos conseguido atingir os nossos objetivos em todas as áreas a que nos propusemos. Estamos a investir muito forte na formação de todos os quadros de arbitragem, cumprimos os objetivos internacionais e ainda não acabou a época. Internamente, temos trabalho ainda a fazer, sabemos que os clubes gostariam de ganhar sempre, compete-nos a nós criar as melhores condições para que possamos ser reconhecidos como parte integrante do jogo e não um problema com que os clubes têm que lidar. Dar-lhes oportunidade de participar de forma responsável na discussão do jogo e quais as funções de cada interveniente, podem ajudar a desmistificar alguns temas. Vai demorar tempo, pois sabemos quão difíceis são estes temas, mas será sempre a nossa postura no Conselho de Arbitragem, não há outro caminho – total transparência e fazer sempre parte da solução”, assegura.

“As portas do Conselho de Arbitragem estão abertas a todos os que no andebol queiram colaborar para a concretização dos objetivos”, reitera o Presidente do CA.

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