Equipas do Camp. Nac. Masculino da 3ª Divisão isentas de taxa de inscrição em 2019/2020 e 2020/2021

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A direção da Federação começou já a debruçar-se sobre o planeamento para a próxima época, com várias decisões para 2019/2020. Para tentarmos perceber o que pode mudar nas diversas áreas fomos ouvir o Presidente da Federação de Andebol de Portugal – Miguel Laranjeiro.

Presidente, na última reunião da Direção, começaram já a fechar os dossiers para a próxima época. Pode adiantar algumas informações?

Miguel Laranjeiro: “A Direção não iniciou agora a discussão para a próxima época. Temos vindo a ter essa discussão há muito tempo e já ouvimos as Associações Regionais em março deste ano. O que finalizamos foram algumas decisões, para apresentar e discutir com as Associações, com as quais voltaremos a reunir proximamente. Vamos inclusive reunir com os clubes do Campeonato 1ª Divisão Feminina, em 26 de maio, na final da Taça de Portugal Feminina, e iremos também reunir com os clubes do Campeonato Andebol 1, em 16 de junho. Este é um processo de diálogo contínuo para um objetivo comum.”

Da matéria discutida pode adiantar-nos algumas das alterações que irão ser propostas?

ML: “Fechamos a discussão ao nível da Direção de dossiers sobre o Campeonato 1ª Divisão Feminina, Campeonato Nacional da 3ª Divisão Masculina, Campeonato Nacional de Juvenis 1ª Divisão e Minis. Campeonato 1ª Divisão Feminina pode passar a formato igual ao Campeonato Andebol 1. No que concerne ao Campeonato 1ª Divisão Feminina decidimos promover uma reunião com os clubes desta prova, onde iremos colocar algumas questões incluindo a mudança de figurino. Os clubes estão a ter uma dificuldade enorme na gestão das viagens de e para as Regiões Autónomas, colocando uma pressão a que temos de ser sensíveis. Temos uma posição clara e pública relativamente ao posicionamento inaceitável de uma empresa como a TAP, mas, simultaneamente, temos de ter soluções.”

E em relação ao Campeonato Nacional da 3ª Divisão Masculina?

ML: O Campeonato Nacional da 3ª Divisão Masculina terá gestão da Federação e será alvo de redução custos em todos os segmentos da estrutura competitiva. Em relação ao Campeonato Nacional da 3ª Divisão Masculina a grande alteração terá a ver com a redução de custos, facultando aos clubes um espaço onde poderão colocar os jovens a competir sem que isso tenha custos elevados. Vamos promover reduções diversas, que no cômputo geral tornará esta prova ainda mais económica que a competição nos juniores. Isenção de taxas de participação, redução no valor dos seguros, redução nas inscrições de atletas, redução nos custos de arbitragem serão algumas das medidas que vamos apresentar às Associações Regionais. A aposta no Campeonato Nacional da 3ª Divisão Masculina é essencial para a modalidade e para sustentar o futuro das outras provas nacionais.”

O que mudará no quadro competitivo dos juvenis?

ML: “A discussão neste escalão tinha por tema central o regresso ou não aos regionais. Dado a redução de um ano no escalão etário, colocou-se a questão de podermos fazer regressar esta prova aos regionais. Ouvimos muita gente à volta deste tema e concluímos que deveríamos apresentar às Associações Regionais a manutenção do sistema atual, ou seja, um campeonato nacional, embora com algumas alterações, nomeadamente no cruzamento das fases de descida, maior número de subidas e descidas e final da prova concentrada.”

Porquê custo zero nos Minis e Manitas? O que significa custo zero?

ML: Árbitros oficiais fora destas provas. Significa que estando a falar de jovens dos 6 aos 10 anos é completamente despropositado estar a promover campeões do que quer que seja. Temos de acompanhar as melhores práticas europeias que olham para estas idades na lógica da pura prática desportiva. Se os jovens são evoluídos tecnicamente poderão jogar nos infantis onde aí já existe quadro competitivo.
Entretanto, se não há um quadro competitivo não faz sentido terem custos administrativos, ou existirem jogos com árbitros oficiais. Este deve ser um espaço onde os jogos devem preferencialmente ser arbitrados por colegas mais velhos, se possível por atletas seniores do clube organizador, pois estes são os modelos dos jovens.”

Fala também numa reunião com clubes dao Campeonato Andebol 1. Qual o objetivo?

ML: “O objetivo desta reunião visa essencialmente fazermos um balanço do que já fizemos, do momento que estamos a viver e do que poderemos fazer no futuro.
É verdade que o Andebol vive momentos felizes na atualidade e justamente porque os vive, esta é a melhor altura para não adormecermos coletivamente e iniciar a discussão sobre o futuro. O nosso sucesso só o será se o conseguirmos projetar no tempo e este é o melhor momento para fazermos essa projeção.
Foi com a necessidade de uma visão de médio e longo prazo que lançamos o projeto Rumo 2028, conscientes que este é um processo que tem de contar com todos os agentes do Andebol. Esse envolvimento e adesão está a acontecer, o que muito nos agrada, pois é um sinal da vitalidade e força do Andebol.”

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