Paula Marisa Castro: “É difícil definir planos para o resto da época”

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Com a competição parada, devido à situação de pandemia do Covid-19 que se vive em Portugal e no mundo, atletas e equipa técnica do Colégio de Gaia-Toyota – equipa que defende o título e a Taça de Portugal feminina – estão em isolamento, mas não descuram a atividade física permanente.

O Colégio de Gaia/Toyota terminou a primeira fase do Campeonato 1ª Divisão Feminina na condição de líder isolado da prova. Devido à pandemia provocada pelo vírus Covid-19, a equipa que está a defender o título e, ainda, a Taça de Portugal está, a par de todas as outras competições da modalidade e do desporto em geral, parada.

A treinadora que orienta as atuais campeãs nacionais conta: “O último jogo que realizámos foi a 7 de março, o jogo dos 1/4 de final da Taça de Portugal. Como a 2ª Fase do Campeonato Nacional teria início a 4 e 5 de abril, foi dada uma semana de férias às atletas”. Durante esse período, a situação no país agravou-se e o Covid-19 obrigou a medidas nunca antes tomadas, que levaram a Federação a suspender todas as competições, tendo em conta o problema de saúde pública e colocando a segurança dos agentes desportivos intervenientes nas competições acima de tudo. “Comunicámos às atletas que o Colégio de Gaia iria fechar no dia 16 de março e até 9 de abril. No entanto, com as notícias da comunicação social foram percebendo que se tinham de isolar nas suas casas”, revelou a treinadora.

Com treinos e jogos suspensos, atletas e equipa técnica permanecem em isolamento. Enquanto isso, “foi traçado um plano pela equipa técnica. Tivemos que adaptar os exercícios aos espaços das atletas nas suas casas. Foram definidos planos de treino enquanto houver isolamento, alterando alguns exercícios de semana a semana”, descreve a professora, que mantém um contacto próximo com as atletas e todas as formas são válidas: “Por telemóvel, por mensagens, pelo Facebook, pelo Instagram e por WhatsApp”, descreve a própria.

Sem poder treinar juntas fisicamente, as jogadoras vão procurando as melhores alternativas para não perder o ritmo e o hábito do treino conjunto: “Enquanto for possível, as atletas fazem corrida no exterior perto das suas casas e vão comunicando entre si pelas redes sociais”, conta Paula Marisa Castro.

Com grande incerteza quando ao regresso à normalidade, no país e no Andebol, nomeadamente no Campeonato 1ª Divisão Feminina, a treinadora opta por não traçar já um plano para o resto da época desportiva. “Neste momento é difícil definir planos para o resto da época, sabendo pela comunicação social que o pico desta pandemia está previsto para maio”, conclui.

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