Na derradeira jornada, deste Torneio Pré Olímpico, Portugal enfrentará França, a qual enfrentou, recentemente, no Campeonato do Mundo – Egipto 2021, e saiu derrotada por 32:23. A formação lusa mantém-se determinada em alterar o rumo da história recente e, tal como no EHF Euro 2020, levar da vencida a turma da casa, orientada por Guillaume Gille.
Desde a sua primeira qualificação para os Jogos Olímpicos, em 1992, a França tem sido uma das seleções mais consistentes nos Olímpicos, nunca terminando abaixo do sexto lugar e garantindo quatro medalhas – duas de ouro em 2008 e 2012, uma prata em 2016 e bronze em 1992. Os franceses têm ainda o know-how e a experiência no plantel para serem bem sucedidos neste torneio, tal como foram no Mundial, em no 2021.
“Estes serão jogos muito difíceis e o nosso sonho olímpico depende de os ganharmos”, disse Guillaume Gille após perder a medalha de bronze contra a Espanha no Egipto 2021. Nikola Karabatic, duas vezes medalhista olímpico, e All-Star em Londres 2012 e Rio 2016, ainda está fora com uma lesão e não poderá ajudar a sua equipa a conquistar uma vaga nos Jogos Olímpicos. “Desde o início deste projeto e após a mudança de pessoal, sempre assinalámos o caminho para o topo do Monte Fuji com a ideia de plantar a bandeira azul, branca e vermelha no topo e para o alcançar tereremos que ter um enorme desempenho”, disse Gille numa entrevista à agência RMC Sport.
Portugal, independentemente, dos resultados alcançados nos dois jogos anteriores, tudo irá fazer para levar de vencida a anfitriã França. Paulo Pereira, Selecionador Nacional, realça que Portugal terá que ser mais eficaz a finalizar: “Aprendemos, no jogo contra a França, no último Mundial, que para vencermos a seleções deste nível, teremos que ter eficácia ofensiva, conseguimos criar oportunidades mas falhámos na realização das mesmas. E acabámos por desistir muito cedo pelo jogo, não só por estas razões mas também pelo plano físico. Temos que continuar a lutar independentemente de todas as circunstâncias.” – destacou Paulo Pereira.
Miguel Martins, central da Seleção Nacional e um dos melhores jogadores em campo, no último embate entre estas duas Seleções, destacou: “No Mundial sabíamos que a França queria mostrar a sua superioridade em relação aos jogos que tínhamos disputado anteriormente, dois dos quais com vitórias para o nosso lado. Para conseguirmos obter um resultado diferente e, porque tivemos momentos muito bons no jogo e momentos menos bons, teremos que conseguir superar as adversidades, sem virar a cara à luta e sabemos que temos capacidade para o fazer. Apesar da França ser uma candidata a uma das vagas neste Torneio também teremos uma palavra a dizer.” – rematou o central.
Também sobre a Seleção Nacional, foi hoje emitido um Voto de Pesar pelo falecimento de Alfredo Quintana, pela Assembleia da República, no plenário da mesma, onde a Federação de Andebol de Portugal se fez representar pelo Dr. Pedro Mourão, Presidente da Assembleia Geral. No Voto pode ler-se que Alfredo Quintana “contribuiu para a evolução e afirmação de Portugal na modalidade, tendo sido decisivo para a obtenção das melhores classificações de
sempre da equipa das Quinas”. Pode ler aqui, na íntegra, o Voto de Pesar.
História nos Jogos Olímpicos de França
1992: 3º lugar
1996: 4º lugar
2000: 6º lugar
2004: 5º lugar
2008: 1º lugar
2012: 1º lugar
2016: 2º lugar
Calendário – Torneio Pré Olímpico
12/03/2021 – 17h30 – Tunísia : Portugal – RTP2
12/03/2021 – 20h00 – França : Croácia
13/03/2021 – 17h30 – Croácia : Portugal – RTP2
13/03/2021 – 20h00 – França : Tunísia
14/03/2021 – 17h30 – Croácia : Tunísia
14/03/2021 – 20h00 – Portugal : França – RTP2