Desde o regresso ao principal patamar do andebol nacional, em 2018/2019, o SC Horta conseguido manter-se entre a elite e vai procurando melhorar época após época. A equipa açoriana sofreu uma reformulação no plantel, face ao ano anterior, mas as ambições e objetivos mantém-se intactos para a equipa comandada por Tiago Cunha, que terminou a temporada passada muito perto do 8.º posto. O vermelho e o branco voltam a ser as cores predominantes no equipamento oficial para 2021/2022.
Na época transata, o SC Horta assegurou a 11ª posição, com 52 pontos e com um registo de 776 golos marcados e 818 golos sofridos.
Tiago Cunha, treinador dos açorianos, traça o perfil da nova temporada, que considera ser semelhante àquilo que tem vindo a acontecer nos últimos anos, e mostra-se satisfeito com o regresso dos adeptos aos pavilhões.
“Todos esperamos que seja uma época de ‘regresso à normalidade’ depois desta pandemia nos ter atingido a todos. Queremos sentir novamente a presença de público na bancada a vibrar a cada lance e a incentivar as suas equipas de forma entusiasta. Acredito que, à semelhança do ano passado, haverá três equipas a lutar pelo título nacional (FC Porto, Sporting CP e SL Benfica), três equipas num patamar intermédio a lutar por mais uma vaga na Europa (Águas Santas Milaneza, CF Os Belenenses e Madeira SAD) e todas as restantes equipas a lutar pelos lugares entre o 7.º e o 16.º, com grande equilíbrio entre todos. Contudo, e tal como na época anterior, existem muitas das equipas deste último grupo que poderão roubar pontos a qualquer uma dos dois grupos que acima referi, provando que existe equilíbrio, competitividade e um bom nível de andebol na 1ª Divisão, mesmo com 16 equipas.” – referiu.
Quanto aos objetivos do SC Horta para 2021/2022, o líder da equipa insular garante que o mais importante passa por garantir a manutenção o quanto antes.
“O nosso principal objetivo é assegurar a manutenção no Campeonato Placard Andebol 1, e quanto mais cedo melhor, para definirmos novos objetivos. Na época passada terminamos em 11.º lugar, a três pontos do 8.º classificado, e ficamos com a sensação de que poderíamos ter alcançado uma posição ainda melhor na tabela classificativa. Depois de assegurada a manutenção pretendemos melhorar esse 11.º lugar.” – atirou.
Tiago Cunha salienta as condicionantes que afetam tanto SC Horta como Madeira SAD, pelo facto de ambas viverem numa contexto algo diferente.
“A nossa realidade, à semelhança do Madeira SAD, é uma realidade insular, bem diferente das equipas continentais. A preparação está a correr dentro do esperado, mantivemos uma base de atletas da época anterior e estamos a inserir os novos atletas nos nossos processos de jogo. Mas a insularidade, devido aos enormes custos das viagens, não nos permite realizar jogos de preparação, o que é uma clara desvantagem perante os nossos adversários.” – disse.
O treinador açoriano diz ainda que a equipa está “motivada e a trabalhar de encontro ao que pretendemos, sabemos que somos um grupo jovem, mas com uma enorme vontade de crescer a cada dia. Temos o plantel quase completo, apenas continuamos com um atleta a recuperar de uma intervenção cirúrgica realizada no final da época anterior.”
Saídas: André Lourenço, António Vozila, Guilherme Bettencourt, Gustavo Daniel, Haris Pleh, José Paulo Silva, Karan Dejan, Miguel Duarte, Miguel Gomes, Tiago Pinto, Tomás Van Zeller, Vasco Medeiros.
Entradas: António Aparício (ex-Boavista FC), Eduardo Mendoça (ex-Boavista FC), Francisco Rosa (ex-Angústias Atlético Clube), Jasmin Husic (ex-RK Gracanica) e Rui Oliveira (ex-Boavista FC).
Guarda-Redes
96. Jasmin Husic
Centrais
22. António Aparício
Pontas
15. Ricardo Valadão
16. João Pinho
20. Sebastián Montecinos
23. Diogo Coelho
Laterais
6. Rui Oliveira
9. Spasoje Gacevic
10. Francisco Rosa
11. Danilo Milovic
18. Bruno Landim
90. Flamínio Goulart
Pivôs
4. Pedro Silva (c)
5. Eduardo Mendonça
13. Miguel Bagaço
Boa sorte, SC Horta!
