Supertaça Feminina: Motivação em alta na busca pelo primeiro troféu da época

PUB

Madeira SAD e ARC Alpendorada medem forças este domingo, às 15h00, em Viseu.

Este domingo, o Pavilhão Cidade de Viseu vai receber os jogos da Supertaça Feminina de Andebol e Futsal, num evento conjunto levado a cabo pela Federação de Andebol de Portugal e pela Federação Portuguesa de Futebol. SL Benfica e GCR Nun’Álvares (futsal) entram em campo às 11h00 e, mais tarde, pelas 15h00, é a vez de Madeira SAD e ARC Alpendorada medirem forças na busca pelo primeiro troféu da nova temporada. Ambas as partidas terão transmissão em direto no Canal 11.

Em conferência de imprensa de antevisão aos respetivos jogos, realizada este sábado, treinadores e atletas dos quatro clubes mostraram-se motivadas e determinados em levantar o troféu.

António Florido, treinador do Madeira SAD revelou alguma preocupação em relação ao pouco tempo de preparação que o plantel teve antes do jogo, mas garante que a equipa vai dar tudo para vencer a 22ª Supertaça da história do clube diante de “uma boa equipa” como o ARC Alpendrada.

“Um dos grandes problemas é de que, neste momento, temos três semanas de preparação, não é o ideal mas sim o possível e não será essa a desculpa que iremos dar, caso as coisas não corram bem. Vamos defrontar uma boa equipa, que sabemos que teve algumas alterações, mas o ARC Alpendorada costuma ter equipas muito aguerridas e bem organizadas e organizadas pelo treinador. Vamos fazer o nosso melhor, temos algumas atletas novas que ainda não estão dentro daquilo que pretendemos em termos de jogo, mas tudo iremos fazer para ganhar amanhã. É uma final e, naturalmente, as finais são para se ganhar.” – afirmou o técnico do emblema madeirense.

Apesar de o Madeira SAD ter vencido o Campeonato 1ª Divisão Feminina e a Taça de Portugal na época passada, Maria Duarte – lateral da equipa insular de 23 anos – diz que “o primeiro jogo oficial da época nunca é fácil” e que o único foco passa por “vencer”.

Do outro lado, Alexandre Monteiro não deixa de salientar o vasto número de troféus conquistados pelo adversário e ‘passa’ o favoritismo para a equipa insular.

“Sei da hegemonia do Madeira SAD nesta competição, que tem 21 Supertaças e nós temos a primeira participação, por isso, queremos contrariar esse favoritismo que eles têm, no meu entender, estamos cá para dar o nosso melhor e tentar, de alguma forma, vencer o jogo.”

Apesar de ser estreante na competição, o ARC Alpendorada só tem um objetivo para este domingo: vencer. O técnico de 38 anos revela, no entanto, as dificuldades que está a atravessar com a reformulação do plantel.

“A pré-época foi um pouco diferente da anterior, pelo facto de termos recebido 11 atletas novas no plantel, ou seja, mudou por completo a estrutura, as rotinas, o sistema e um conjunto de fatores que precisamos de algum tempo para adaptar de forma a estarmos prontos para a competição. No entanto, as expetativas são altas, ou seja, a partir do momento em que estamos a disputar uma final de um jogo só, o objetivo é ganhar.”

Uma opinião reforçada por Ana Silva, ponta direita que chegou ao emblema de Alpendorada proveniente do Maiastars. “Será um bom espetáculo e um jogo bem disputado, certamente, e como as finais são para se ganhar, é assim mesmo que vamos entrar em campo.” – afirmou.

No que diz respeito à integração de tantas jogadoras novas e à época desafiante que o ARC Alpendorada tem pela frente, nomeadamente com a participação nas competições europeias, Ana Silva revela que “a equipa tem respondido de uma forma muito boa. As expetativas em relação às competições que se avizinham, são as de continuar a trabalhar, dar o nosso melhor todos os dias e o que vier por bem será por acréscimo.”

Físico vs Emocional

Quando questionados sobre se o vencedor será aquele que demonstrar melhores índices físicos e psicológicos, ambos os técnicos partilham da mesma opinião.

“Eu não acredito tanto no trabalho físico mas acredito no número de unidades de treino. Quanto mais treinarmos, melhor preparados vamos estar e é normal que, nesta fase tão prematura da época, os melhores rendimentos físicos de ambas as equipas não apareçam. Acredito que os fatores emocionais podem fazer a diferença em determinadas alturas, fazem muitas vezes e no feminino ainda mais do que masculino, por isso, acredito que será vantajoso para quem se conseguir manter no jogo e acreditar que pode vencer.” – referiu Alexandre Monteiro.

“A parte emocional é muito importante, mas também acho que num jogo destes em que as rotinas não estão como estarão dentro de três, quatro cinco semanas, e a capacidade técnica e tática individual das atletas pode ajudar na falta de introsamento entre a equipa.” – disse António Florido.

Supertaça Feminina
19.09.2021 – 15h00 – Madeira SAD x ARC Alpendorada, Canal 11

Patrocinadores Institucionais