Esta quinta-feira, José Manuel Constantino foi reeleito Presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), num sufrágio a que concorreu sem oposição e prepara-se para conduzir um terceiro mandato na presidência do organismo – de 2022 a 2025 – depois da melhor prestação portuguesa em Jogos Olímpicos, de sempre (quatro medalhas conquistadas em Tóquio2020).
De realçar a nomeação de Ulisses Pereira, antigo Presidente da Federação de Andebol de Portugal e membro da comissão executiva do Comité Olímpico de Portugal desde 2017, para o cargo de vice-Presidente. Desta forma, o também ex-deputado, de 67 anos, torna-se na primeira personalidade ligada ao andebol a assumir funções na vice-presidência de COP e diz que que esta nomeação reflete o crescimento da modalidade ao longo dos últimos anos:
“Mais do que do ponto de vista pessoal e, naturalmente, que é sempre bom percebermos que o trabalho desenvolvido ao longo do mandato é valorizado com a subida às funções de vice-presidente, penso que este é também o reconhecimento daquilo que o andebol tem feito, da forma como se tem desenvolvido e é também um reconhecimento da própria modalidade, daquilo que tem sido um caminho de crescimento, de consolidação e que se deve não só aos dirigentes federativos mas, muito em especial, ao trabalho de atletas, treinadores e clubes. Embora sejamos pessoas singulares que ocupam esses lugares, elas no fundo acabam por estar identificadas com a modalidade que representam. Sinto-me duplamente satisfeito, na minha qualidade, mas também como representante do andebol na comissão executiva do Comité Olímpico de Portugal.”
Ulisses Pereira está convicto de que o Presidente José Manuel Constantino será um dos elementos fundamentais na tentativa de superar os efeitos negativos que a pandemia trouxe, no próximo mandato:
“Nós estamos a viver um tempo muito complexo, que o anterior mandato já suportou em termos de pandemia e teve reflexos nos próprios Jogos Olímpicos, e agora estamos a viver outro outro tempo complexo que não sabemos ainda, em toda a sua dimensão, qual será o impacto – mas seguramente que não será positivo – naquilo que é o caminho do desporto mundial. De qualquer forma, acho que este último mandato representa também o percurso do Presidente do COP, José Manuel Constantino, tem feito. Ele foi ao longo destes tempos difíceis uma voz clara sobre aquilo que deve ser o reconhecimento dos poderes públicos da importância do desporto, da importância de valorizar socialmente o desporto, e estou seguro que esse será um dos elementos fundamentais que nos vão conduzir a um trabalho intenso nestes três anos.”
Realçada também, pelo antigo presidente da Federação de Andebol de Portugal, a importância de manter os excelentes resultados que foram conseguidos nos Jogos Olímpicos de Tóquio2020 em Paris2024 e ainda outros objetivos, “que unirão toda a comissão executiva”, como a construção da Casa do Olimpismo e a tentativa de colocar um português no Comité Olímpico Internacional.
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