7 inicial: Gonçalo Morgado, João Magalhães, Miguel Oliveira, Tiago Sousa, Tomás Teixeira, José Ferreira e António Machado
Portugal entrou bem no encontro, com Miguel Oliveira a assinar o 3-1 ainda dentro dos primeiros três minutos de encontro. Apesar dos dois golos de vantagem, uma exclusão lusa foi aproveitada pelos gauleses para impor um parcial de 0-3 e alcançar, pela primeira vez no encontro, a liderança do marcador (4-5), com cerca de oito minutos decorridos. Os homens de Nuno Santos voltaram a igualar o encontro, novamente pela mão do lateral esquerdo – Miguel Oliveira – que ia assumindo algum protagonismo no ataque português orientado por Tiago Sousa mas, ainda assim, os portugueses não foram capazes de aproveitar um período em vantagem numérica para voltar ao comando do marcador e o jogo seguiu com sucessivas igualdades e vantagens gaulesas. Apesar de estar na dianteira, o técnico francês levou o primeiro cartão verde à mesa, com 18 minutos decorridos e com 12-13 no marcador.
A diferença de dois acabou por surgir no ataque seguinte e, mais tarde, a França alcançou mesmo os três golos à maior (12-15), tirando proveito, novamente, de uma superioridade numérica. Os lusos ainda reagiram e viram Martim Silva reduzir (15-16), mas nova investida por parte dos franceses resultou em nova diferença de três, levando Nuno Santos a solicitar o seu primeiro time-out. Ainda com seis minutos por jogar, os jovens portugueses voltaram a reagir e saíram para o descanso com apenas um golo de desvantagem.
Intervalo: 19-20
No regresso dos balneários, Portugal conseguiu aproveitar um período de superioridade numérica para voltar a igualar o encontro, mas nova investida por parte dos gauleses refletiu-se em nova diferença de dois (21-23), ainda dentro dos primeiros cinco minutos do segundo tempo. No entanto, um parcial de 3-0 a favor dos portugueses, devolveu a liderança aos da casa, com a assinatura de José Ferreira. O técnico francês viu-se forçado a parar o encontro para tentar quebrar o crescendo luso mas, apesar de nova igualdade a 26, os portugueses fugiram no marcador e atingiram pela primeira vez três golos à maior (29-26) à passagem do minuto 15.
Portugal deu continuidade ao bom momento e, ainda com 12 minutos por jogar e com o marcador a assinalar 31-27, o técnico gaulês deu uso à sua última paragem técnica. Apesar das investidas, voltaram a ser os portugueses a regressar melhor e Tiago Sousa assinou uma vantagem, até então, inédita de cinco golos (34-29), através da marca de castigo máximo. A seleção francesa tentou reagir mas os lusos conseguiram gerir a vantagem e garantir a vitória no primeiro de dois duelos com a França, em Viana do Castelo.
Resultado Final: 38-35
Este sábado, a formação portuguesa volta a alinhar frente aos gauleses, pelas 15h30, no Pavilhão Municipal de Santa Maria Maior, em Viana do Castelo.
Relativamente ao primeiro encontro, Nuno Santos não escondeu a satisfação perante a exibição conseguida por parte dos seus atletas, mesmo com a aplicação de novos conceitos no modelo de jogo luso: “Sinceramente, não era o que estava à espera. Eu penso que os jogadores se superaram, fizeram um jogo bastante interessante. As expectativas não eram muitas porque também introduzimos um novo sistema defensivo, que é um 5:1 um pouco mais profundo, na procura de ganhar a bola, para criar novos hábitos – que normalmente os atletas gostam mais de defender perto uns dos outros – e estávamos um pouco receosos, mas a resposta foi muito positiva e estamos contentes por isso.”
O técnico português destacou a ajuda de Gonçalo Morgado no segundo tempo, reconhecendo que isso foi uma ajuda importante para que os lusos pudessem alcançar alguma margem e atacar com mais tranquilidade: “Penso que nós, tanto na primeira parte como na segunda estivemos bem. A diferença foi que na segunda parte tivemos mais baliza e isso fez um pouco a diferença. Toda a gente sabe que precisamos de guarda-redes para que possamos estar no jogo e o [Gonçalo] Morgado conseguiu, na segunda parte, tocar em algumas bolas importantes e também nos galvanizou um pouco e ficámos mais confortáveis no ataque. Porque se estamos sempre a sofrer, depois no ataque é sempre mais difícil, quando temos o conforto de apanhar uma ou duas bolas, depois podemos atacar mais tranquilos, de uma forma mais serena. E foi um pouco isso que aconteceu.”
Sobre o segundo desafio com a França, Nuno Santos refere que se poderá notar algum cansaço físico, mas que o foco será dar continuidade ao trabalho e a um dos objetivos deste estágio, que passa pela observação dos novos atletas: “Amanhã [sábado] é outro dia. Hoje foi um jogo de grande exigência física, motivada precisamente pela defesa um pouco mais profunda, em que a exigência física é maior. Tínhamos treino, por exemplo, para amanhã de manhã, mas vão descansar e à tarde será outro jogo. Até porque amanhã também queremos dar mais minutos a mais gente. Estamos numa fase de preparação, também temos que ver novos atletas. Estamos contentes com o que sucedeu hoje.”
Calendário:
Jogos Amigáveis
06.01.2023 – 20h00 – Portugal x França, 38-35 (19-20)
07.01.2023 – 15h30 – Portugal x França, andeboltv
A Seleção Nacional sub-19 marcará presença no Campeonato do Mundo da geração entre os dias 2 e 13 de agosto, na Croácia.
