Miguel Laranjeiro reeleito Presidente da Federação de Andebol de Portugal

PUB

Dirigente vimaranense está ligado aos melhores anos do Andebol português e vai assumir o último mandato coincidente com o ciclo olímpico de 2024 a 2028.

Decorreu, na manhã deste sábado, no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa, a “dupla” Assembleia Geral da Federação de Andebol de Portugal. A primeira, para apreciar e votar o Relatório e Contas do Exercício do ano de 2023, e a segunda, de índole eleitoral, que tinha como ponto único a “Eleição dos Órgãos Sociais da Federação de Andebol de Portugal” para um mandato de quatro anos. A Assembleia Geral Ordinária que visou “Apreciar e votar o Relatório e Contas do Exercício do ano de 2023” acabou por aprovar o mesmo por unanimidade.

Na segunda Assembleia Geral, o ato eleitoral contou com a participação de 34 dos 53 delegados, o que corresponde a 64% de participação dos que compõem o atual mapa eleitoral e elegeu a Lista A – única concorrente ao ato eleitoral – com os resultados que a seguir se indicam, órgão a órgão:

Direção: Lista A – 30; Brancos – 4
Mesa da Assembleia Geral: Lista A – 31; Brancos – 3
Conselho de Disciplina: Lista A – 31; Brancos – 3
Conselho Justiça: Lista A – 31; Brancos – 3
Conselho Arbitragem: Lista A – 29; Brancos – 4; Nulos – 1
Conselho Técnico: Lista A – 31; Brancos – 3
Conselho Fiscal: Lista A – 31; Brancos – 3

A tomada de posse decorreu de seguida, com os membros da Direção e dos demais elementos dos órgãos sociais presentes, neste que será o último mandato do Miguel Laranjeiro ao leme da Federação de Andebol de Portugal, em virtude do limite de mandatos. Estiveram presentes na cerimónia, entre treinadores, dirigentes e outras personalidades relacionadas com o desporto, e com o Andebol em particular, Pedro Dias, Secretário de Estado do Desporto.

Miguel Laranjeiro falou na missão cumprida de Portugal entrar na elite mundial da modalidade mas salienta que há uma ambição maior de tornar o Andebol ainda mais preponderante, principalmente dentro de portas:

“As tomadas de posse são sempre momentos importantes na vida das instituições. Podem servir de balanço do trabalho feito pelos antecessores, mas, sobretudo, projetar aquilo a que nos propomos. Quero agradecer a todos aqueles que ao longo de quase 85 anos (1 de maio de 1939), deram o seu melhor, pela modalidade e pela Federação de Andebol de Portugal. Nos últimos anos conseguimos muito, mas muito pouco para a nossa ambição. Na tomada de posse no primeiro mandato disse que ‘Acreditamos que somos capazes de estar entre os melhores do mundo. E vamos fazer tudo o que for possível para atingir esse objetivo’. Foi isso o que fomos fazendo ao longo dos anos e, hoje, estamos entre os melhores. Como os agentes do Andebol são exigentes, queremos mais: Queremos uma modalidade mais forte, alargando e fixando um maior número de praticantes em todas os escalões, mas também de treinadores, árbitros e dirigentes. Queremos uma modalidade mais visível e atrativa. Queremos levar o Andebol ainda mais para o espaço público.”

O próximo Campeonato da Europa com o nome de Portugal e as marcas que a grande competição vai deixar no panorama da modalidade no nosso país levam o Presidente da Federação de Andebol de Portugal a apelar a uma aposta mais significativa do Andebol:

“Este mandato vai ficar marcado pela coorganização do Europeu Sénior Masculino 2028. Com a Espanha e a Suíça, no que é o maior evento desportivo da modalidade. Não é só a organização que nos preocupa. É o trajeto até lá e o que ficará desta realização. Daqui a quatro anos, ao olharmos para a realidade do Andebol temos de ver uma modalidade mais capaz, visível e mais praticada. Tem de ficar uma marca para o futuro, e vai ficar. A dimensão internacional continuará a ser um objetivo mas não somos ninguém lá fora se não acautelarmos os nossos parceiros internos – os institucionais, as Autarquias e os patrocinadores que tem um papel determinante no nosso desempenho. Quero deixar aqui um compromisso radical com a igualdade de oportunidades. Seja na aposta no Andebol feminino ou com o Andebol 4All, porque para nós o desporto e, em particular o Andebol, é mesmo para todos. Não ficaremos à espera de que nos digam o que é preciso fazer. Temos conhecimento, valor e capacidade para dar passos em frente, mas a sociedade tem de olhar para o desporto e para o Andebol, de uma forma diferente.”

Miguel Laranjeiro termina reforçando a esperança de elevar o Andebol a patamares ainda mais prestigiantes:

“Este é também um tempo de esperança e de ambição. Queremos chegar mais longe. Onde há uma dificuldade devemos ver uma oportunidade. Onde está um problema, devemos encontrar uma solução. Este próximo mandato é também uma oportunidade para todos darem o seu contributo. Não perguntem apenas o que a Federação pode fazer pelo Andebol, perguntem o que o Andebol pode fazer pelo país. Nós não somos só uma Federação. Somos um exemplo.”

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

PRESIDENTE

DIREÇÃO

CONSELHO FISCAL

CONSELHO DE DISCIPLINA

CONSELHO DE JUSTIÇA

CONSELHO TÉCNICO

CONSELHO DE ARBITRAGEM

Patrocinadores Institucionais