7 inicial: Nikola Mitrevski, Diogo Branquinho, Nikolaj Laeso, Rui Silva, Jack Thurin, Miguel Alves e Victor Iturriza.
Após dois minutos e meio sem golos e com vários erros de parte a parte, foi o emblema polaco a crescer na partida e a assinar três golos sem resposta, antes de Miguel Alves marcar o primeiro golo portista, aos seis minutos. O início de jogo menos positivo do FC Porto deu aos homens do Wisła Płock uma motivação extra e, em cima dos 10 minutos, apareceu a primeira vantagem de quatro golos (5-1), levando Magnus Andersson a pedir time-out. Era no ataque que os Campeões Nacionais sentiam as principais dificuldades e o 6-1 surgiu com alguma naturalidade, pelo que uma reação com critério era a única opção que o FC Porto tinha para voltar a almejar um resultado positivo na estreia de mais uma edição da EHF Champions League. O melhor que os Dragões conseguiram no imediato foi reduzir a diferença para três (6-3), fruto das alterações que o técnico sueco implementou – Fábio Magalhães, Daymaro Salina e Jakob Mikkelsen – juntamente com uma pequena melhoria nos processos ofensivos e defensivos. Aos 21 minutos, atravessando o melhor momento, o FC Porto reduziu para 9-7, pela mão de Diogo Branquinho, mas em apenas três minutos a margem voltou aos quatro golos (12-8), com um misto de competência e alguma sorte para os polacos. No final dos primeiros 30 minutos, quatro golos separavam as duas equipas.
Intervalo: 14-10
A reentrada na Orlen Arena, em Płock, acabou por ser uma espécie de cópia dos minutos iniciais da partida, com o FC Porto a encontrar uma defesa polaca coesa que dificultou, e muito, a tarefa ofensiva portista e fez com que a o placar atingisse uma margem inédita, de seis golos (19-13), aos 38 minutos. No entanto, a entrada do guarda-redes Sebastian Frandsen e a inspiração do central Diogo Oliveira levaram os Dragões a crescer na partida e a encurtar distâncias até aos dois golos e, em cima dos 45 minutos, o marcador registava 20-18. O momento positivo do FC Porto continuava a dar frutos e dois minutos mais tarde apareceu o 21-20, uma margem mínima que não se verificava desde o 1-0. Seguiram-se momentos de desespero, em que o guarda-redes Kristian Pilipovic negou por duas vezes o golo do empate portista (somava 13 defesas a quatro minutos do fim) e, mais tarde, foi um erro no ataque e impedir a igualdade e deitar por terra as aspirações da equipa lusa, porque o Wisła Płock conseguiu voltar aos três golos à maior, a cerca de três minutos do fim (25-22). Os polacos fecharam o triunfo em 27-23.
Top Player: Diogo Oliveira – 5 golos
Top Scorer: Gonzalo Pérez Arce – 7 golos
Grupo A
1ª Jornada
15.09.2022 – 19h45 – Wisła Płock x FC Porto, 27:23 (14:10)