Cinco selecionadores nacionais tiveram uma noite de sexta-feira diferente do habitual, juntando-se numa sessão de formação conjunta das respetivas federações: Paulo Pereira (andebol), Mário Gomes (basquetebol/FPB), Jorge Braz (futsal/FPF), Renato Garrido (hóquei em patins/FPP) e Hugo Silva (voleibol/FPV) foram os protagonistas da penúltima “aula” do Curso de Coordenadores Técnicos de Clubes, que entretanto terminou este sábado, 24 de abril.
A 1.ª edição do Curso de Coordenadores Técnicos de Clubes, organizado em conjunto pelas federações portuguesas de andebol, basquetebol, futebol, patinagem e voleibol, teve como destinatários os treinadores das respetivas modalidades, sendo que no caso da FPF (via Portugal Football School) os destinatários foram os técnicos de futsal e no da federação de patinagem os de hóquei em patins. Este curso, contou com 100 participantes, foi composto por 20 horas letivas, todas em formato de ensino à distância.
“A existência do coordenador técnico numa organização desportiva é de enorme importância, já que pode e deve ser o cimento que garante uma construção sólida capaz de dar coerência à visão dessa organização. Foi para mim um privilégio participar neste momento formativo, sobretudo por ter ao meu lado figuras relevantes do nosso país na área do desporto. A partilha continua de experiências será sempre um motor de desenvolvimento, sobretudo quando feita de coração aberto. Já somos bons, mas ainda podemos ser melhores. Estou certo de que estamos no bom caminho!”, afirmou Paulo Pereira, selecionador de andebol, a propósito do momento único vivido na noite de sexta-feira.
Mário Gomes, selecionador de basquetebol, considera “um privilégio e um enorme prazer” ter feito parte desta iniciativa. “Trata-se de um excelente exemplo, infelizmente raro, de que é muito mais útil estarmos juntos para fazer alguma coisa em que acreditamos do que juntarmo-nos apenas contra qualquer coisa”, resume. Jorge Braz, selecionador de futsal, manifesta-se “orgulhoso como português e como futsalista” pela participação na sessão e pelo significado da iniciativa conjunta das cinco federações. “Se a união faz a força, depois desta formação as modalidades de pavilhão e o desporto em geral saem reforçados”, assinala o selecionador de hóquei em patins, Renato Garrido. O selecionador de voleibol, Hugo Silva, sintetiza: “Esta iniciativa servirá como ferramenta universal e espero que intemporal daquilo que pode ser, no futuro, a força das nossas modalidades de pavilhão.”
