7 inicial: Sebastian Frandsen, Leonel Fernandes, Fábio Magalhães, Rui Silva, Djibril Mbengue, António Areia e Victor Iturriza.
Quatro minutos decorridos e o FC Porto vencia por 2-0, com dois golos de Victor Iturriza e o Montpellier HB respondeu da mesma forma, com dois remates certeiros de Kyllian Villeminot, dois minutos mais tarde. Os Dragões estiveram quatro minutos em inferioridade, após as exclusões de Victor Iturriza e Djibril Mbengue, mas isso não impediu o FC Porto de segurar dois golos de vantagem e aos 14 minutos, o marcador registava 8-4, que chegou pela mão de Rui Silva, na primeira diferença de quatro golos, o que fez soar o alarme no banco francês, levando Patrice Canayer a solicitar o primeiro time-out. As indicações do treinador gaulês – há 28 anos ao leme do clube – foram claras: impedir que Victor Iturriza tivesse espaço para receber e lançou também Gilberto Duarte, para funções defensivas. O Montpellier HB aproveitou duas falhas seguidas no ataque portista para encurtar a distância para o mínimo, aos 18 minutos (9-8), o que levou Magnus Andersson a colocar o cartão verde na mesa. O emblema francês melhorou em toda a linha com a entrada de Gilberto Duarte e foi o próprio lateral luso quem assinou o empate, a 10 golos, aos 21 minutos. Os dois guarda-redes estavam inspirados, com enfoque especial em Kevin Bonnefoi, que contabilizou três defesas consecutivas e ajudou a sua equipa a passar para a frente pela primeira vez, aos 23 minutos (10-11) e, mais tarde, a chegar a uma inédita vantagem de dois golos (10-12). O FC Porto reagiu ao período mais instável e voltou à carga, chegando ao empate, de novo (12-12), já dentro dos últimos cinco minutos. O intervalo chegou com o Montpellier HB na frente pela margem mais reduzida.
Intervalo: 13-14
A segunda parte começou com vários detalhes que marcaram a primeira: duelos físicos intensos, velocidade na execução dos ataques e aos 36 minutos, o FC Porto regressou ao comando do placard, 17 minutos depois, pela mão de Djibril Mbengue (16-15). Seguiu-se um jogo equilibrado e bem disputado, mas com Rui Silva em tarde desinspirada, o Montpellier HB foi crescendo na partida e alcançou três golos à maior, em cima dos 45 minutos (19-22). Já com o 7×6 a funcionar, o FC Porto continuava a sentir dificuldades em ultrapassar a barreira francesa e em travar as investidas do adversário, o que fez com que a cinco minutos do final, o resultado assinalasse 24-28, favorável ao conjunto do sul de França. Mas com um apoio constante no Dragão Arena, o FC Porto ganhou forças para reagir à altura, reduziu a margem para apenas um golo (27-28) e lutou até ao fim por um resultado positivo, numa reta final emocionante, impulsionada por Sebastian Frandsen. O guarda-redes dinamarquês defendeu um livre de 7 metros nos últimos segundos do jogo e garantiu que o empate a 29 permanecesse. António Areia foi o melhor marcador do encontro, com seis golos apontados.
Top Player: Sebastian Frandsen – 9 defesas – 33% de eficácia
EHF Champions League
Play-off – 1ª mão
31.03.2022 – 19h45 – FC Porto x Montpellier HB, 29:29 (13:14)
Play-off – 2ª mão
06.04.2022 – 19h45 – Montpellier HB x FC Porto, Porto Canal