Foram os noruegueses a inaugurar o marcador em Lagoa, mas a resposta de Portugal não tardou em surgir, com Ricardo Rocha a retomar a igualdade. A Noruega conseguiu ser superior no plano ofensivo durante os primeiros minutos da partida, chegando aos dois golos de vantagem por diversas ocasiões, a última delas com o 5-7 de Lars Larsen – pivô que ia causando mossa na defesa das quinas.
Portugal reagiu de forma positiva e Nuno Oliveira concluiu um parcial de 3-0, colocando os lusos na liderança do marcador, pela primeira vez, 8-7. Os homens de Nuno Santos superiorizaram-se e Xavier Barbosa conquistou a maior vantagem portuguesa até então, ao fazer o 13-10 – diferença que acabou por se registar na saída para os balneários, 17-14.
Intervalo: 17-14
A segunda parte começou com superioridade defensiva, com algum destaque para os guardiões – como já havia acontecido durante os primeiros trinta minutos – Gonçalo Morgado por Portugal e Henrik Hagen pela Noruega iam assumindo o protagonismo dos primeiros cinco minutos deste tempo, em que o marcador apenas registou uma alteração, a favor dos noruegueses, 17-15.
Mais tarde, os portugueses voltaram aos três golos à maior, 19-16, mas uma resposta contundente devolveu a liderança aos nórdicos, 19-20, obrigando Nuno Santos a parar a partida. Portugal ia sentindo dificuldades defensivas e ofensivamente começaram a surgir algumas precipitações que acabaram por permitir que os noruegueses alcançassem uma vantagem de quatro bolas, 22-26, com 10 minutos por disputar.
Os portugueses ainda tentaram reagir, reduzindo para 25-27 através de Xavier Barbosa mas se Gonçalo Morgado ia dizendo presente na baliza das quinas, Henrik Ibsen não queria ficar atrás e negava uma maior recuperação aos lusos. Ricardo Rocha assinalou o último golo da partida, 26-29.
Diamantino Djanlo foi o melhor marcador da seleção das quinas com cinco golos, mas Patrick Anderson e Lars Larsen dividiram o título de melhor marcador do jogo com seis golos cada.
Nuno Santos mostrou-se agradado quanto à exibição dos portugueses, principalmente no primeiro tempo, destacando algumas dificuldades que foram sentindo: “Na primeira parte tivemos muito bem no ataque, com boa variabilidade de ações e em termos defensivos também. Conseguimos ter algum equilíbrio por fases e em algumas fases, até prolongadas, e foi interessante. A partir dos dez minutos de jogo conseguimos equilibrar e defender bem e também conseguimos atacar bem. Na segunda parte sentimos muita dificuldade com os defesas centrais, e ainda por cima ficámos sem um atleta importante nessa posição [Miguel Oliveira]. No ataque, até determinado momento estivemos bem e depois precipitámos muito porque estávamos a correr atrás do prejuízo e perdemos um bocadinho o discernimento”
Para o jogo diante da Polónia, o selecionador nacional acredita que o desfecho poderá ser diferente: “Apesar de termos perdido, eu espero que amanhã [sexta feira] já consigamos prolongar mais esses momentos. Vai depender muito da nossa condição física, porque aqui na parte final também já se sentiu o peso do jogo. Vimos de uma semana dura de trabalho, mas temos que aproveitar. Eles chegam cansados a esta fase, mas faz parte.”
No segundo jogo do dia, entre Polónia e Países Baixos foram os polacos a sorrir, por uma vantagem confortável, 34-22. Ao intervalo o marcador já assinalava onze golos de diferença. O melhor marcador do encontro foi Patryk Wasiak com seis golos.
Para consultar o Boletim de Jogo basta clicar no resultado do encontro pretendido.
Calendário e Resultados:
Torneio Internacional de Lagoa
14.04.2022 – 15h00 – Portugal x Noruega, 26:29 (17:14)
14.04.2022 – 17h00 – Polónia x Países Baixos, 34:22 (20:9)
15.04.2022 – 16h00 – Noruega x Países Baixos
15.04.2022 – 18h15 – Portugal x Polónia
16.04.2022 – 10h00 – Polónia x Noruega
16.04.2022 – 12h15 – Portugal x Países Baixos