Prosseguimos hoje com a apresentação das equipas concorrentes ao Campeonato Multicare Seniores femininos da 1.ª divisão, dando visibilidade a mais quatro formações.
Começamos por dar um salto até ao Funchal, onde mora o CS Madeira, formação que, tal como o Madeira SAD, tem grande tradição no panorama do andebol português.
Recorde-se que, na época finda, o Sports Madeira foi sétimo classificado no Campeonato Multicare 1.ª divisão Seniores Femininos, depois de uma primeira fase onde a equipa já treinada por Marco Freitas foi sétima classificada, com 10 vitórias, um empate e 11 derrotas.
Para este ano, em que Marco Freitas continua ao leme da formação funchalense, o treinador quer mais.
«A principal meta para a época que se inicia é manter o clube na primeira divisão feminina. E se possível acabar a primeira fase nos oito primeiros porque garante desde logo esse objetivo», começa por recordar Marco Freitas.
«Tentaremos melhorar a classificação do ano anterior, em que fomos sétimos, dar um passo acima na classificação. Temos um plantel jovem, saíram seis jogadoras porque foram estudar para o Continente, para o ensino universário, e colmatámos estas saídas com atletas jovens da nossa formação, do escalões de juvenis e juniores», esclarece o técnico do CSMadeira.
«Pese esta juventude, podemos cumprir os objetivos traçados, até porque mantemos a base da equipa. Vamos trabalhar e procurar melhorar», finalizou.
ND SANTA JOANA VEIO PARA FICAR
O ND Santa Joana apresenta como cartão de visita o facto de, na temporada finda, se ter sagrado campeão nacional da 2.ª divisão. Fez uma excelente época, cumprindo a decisiva fase final com 12 vitórias e apenas duas derrotas, ascendendo por mérito próprio – tal como o Assomada – à primeira divisão nacional. As mestas já estão traçadas e ficam aqui pela boca do treinador, Serafim Borges.
«Aquilo que queremos é manter-nos no escalão maior do andebol feminino português, a primeira divisão», começa por esclarecer o treinador do ND Santa Joana. «Mas todas as equipas que têm os mesmos objetivos tentam entrar no grupo das oito primeiras para não jogar a poule para a descida. É isso que também nós queremos fazer», refere Serafim Borges.
«Se não descermos é muito bom e lutar por um lugar nos oito primeiros seria fantástico». Para cumprir os objetivos, o treinador do Santa Clara confessa que «temos um plantel equilibrado, em termos de soluções para todas as posições, embora tenhámos menos soluções para o lado direito». De resto, reafirma, «temos soluções mais equilibradas, em todos os postos, que nos dão garantias de , se tudo correr bem, podermos atingir os nossos objetivos».
JUVE LIS QUER ENTRAR NOS QUATRO PRIMEIROS
Mais outro histórico e frequentador assíduo da competição de mais alto nível do andebol feminino português – a Juve Lis. Na época finda, a formação de Leiria foi oitava classificada no ‘play-off’ final, repetinho a classificação que tinha rubricado na primeira fase, onde foi precisamente oitava, com sete vitórias, dois empates e 13 derrotas.
«O primeiro objetivo da Juve para este ano é ficar nos quatro primeiros classificados neste campeonato», esclarece Rui Machado para depois adiantar mais alguma coisa. «O segundo objetivo passa por ir à ‘final four’ da Taça de Portugal. São os dois objetivos primordiais para esta época», define o treinador para depois abordar um pouco o plantel que tem à sua disposição.
« O nosso plantel este ano está equilibrado em todas as posições, com duas atletas por posto específico, o que à partida me dá algum conforto… Recebemos algumas atletas vindas de fora, de clubes que suspendera a atividade, e que acabaram por ser os nossos reforços. É mais um desafio que temos pela frente – integrá-las no nosso modelo de jogo para atingir os nossos objetivos», conclui Rui Machado.
MANUTENÇÃO NÃO É TAREFA FÁCIL PARA PLANTEL JOVEM
O nosso quarteto de hoje completa-se com o ARCA – Alpendorada. Na época passada, a formação de Alpendorada terminou a primeira fase em nono lugar, com quatro vitórias, dois empates e dezasseis derrotas, resultados que a obrigaram a disputar na fase final o grupo B. Aí, as jovens de Alpendorada terminaram em segundo lugar, atrás do CALE, garantindo a permanência na primeira divisão nacional.
Para este ano, o treinador Duarte Carneiro estabeleceu como objetivo a manutenção no escalão principal do andebol feminino.
«As metas do Alpendorada para este ano passam pela manutenção na 1.ª divisão. A equipa é uma formação constituída por atletas formadas no clube, não temos atletas de fora. Prevemos que seja uma época difícil mas esse é o nosso objetivo», refere com realismo Duarte Carneiro, para depois justificar o seu pensamento.
« É um plantel muito jovem, com atletas que vieram recentemente das juniores, que foram campeãs nacionais o ano passado. Algumas delas ainda são juniores. Por isso mesmo é que nos deixa alguma ansiedade em relação à possibilidade de atingir as metas», refere Duarte Carneiro que, no entanto, acredita que conseguirão ultrapassar essas dificuldades.
«Mas com trabalho, acreditamos que poderemos conseguir a manutenção. Continuamos a apostar na nossa Formação. O ano passado foi a primeira época no escalão maior do andebol português, fizemos a prova toda com atletas formadas no clube, numa situação idêntica. Este ano tivemos atletas que saíram, já que foram estudar para outros locais, num percurso que consideramos normal», finalizou o treinador do Alpendorada.
Quatro equipas, quatro ambições distintas, o mesmo querer – trabalhar para ganhar!
